OKR e Design Thinking são dois grandes condutores para o sucesso dos negócios. Veja o que significa cada termo e como aplicá-los de modo certo!
Unir OKR e Design Thinking pode ser a grande solução para expandir os negócios. Os dois conceitos, juntos, podem trazer grandes ideais, objetivos claros e modos de medir o progresso de maneira assertiva.
Dessa forma, é possível percorrer o caminho — do desenvolvimento de produtos ou serviços até a plena satisfação do cliente — de maneira mais focada e fluída.
Para te ajudar em todos esses pontos, a seguir, vou explicar do que se trata OKR e Design Thinking, além disso, claro, como unir as duas soluções.
Aproveite!
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Como obter alinhamento, foco e agilidade com OKR
O que é OKRs e Design Thinking?
Antes de explicar como usar OKR e Design Thinking, é preciso esclarecer os termos.
A sigla OKR (Objectives and Key Results) significa Objetivos e Resultados-chave.
No dia a dia, isso representa uma excelente forma de definir e comunicar objetivos, além disso, de medir o progresso baseado em resultados atingidos.
Além disso, vale saber que OKR tem mais vantagens. A ferramenta não só ajuda a estabelecer os pontos de chegada e formas de mensuração de resultados, como garante os seguintes pontos:
- comunicação clara;
- alinhamento entre profissionais e equipes;
- agilidade de trabalho;
- foco em todas as atividades e processos;
- ciclos de aprendizados;
- maior engajamento dos times;
- resultados surpreendentes.
Já o Design Thinking é uma abordagem inspirada no modo de trabalho dos designers. É exatamente por isso que a tradução do termo é “pensar como designer”.
Na prática, isso significa reunir os times para que seja possível colher o maior número de perspectivas diferentes.
Com isso, espera-se chegar a insights diversos para, por exemplo, criar um produto ou serviço ou, ainda, resolver problemas dos clientes.
Por ser um meio de trabalho bastante eficaz, o Design Thinking, atualmente, é usado nos mais diversos ramos profissionais.
Para que serve OKRs e Design Thinking?
OKR
OKR mostra como é possível estabelecer os objetivos e, ao mesmo tempo, analisar os resultados alcançados e o quanto isso representa no progresso da empresa.
O curioso é que essa ferramenta é mais simples do que se imagina, mas, justamente pela simplicidade, é que muitos profissionais acabam por ter problemas.
Muitos gestores, por exemplo, não conhecem as estratégias da empresa e, consequentemente, não conseguem definir objetivos e fazer o alinhamento entre todas as equipes.
Outra dificuldade, na hora de definir OKRs, é querer traçar objetivos para longo prazo. É preciso lembrar que, o mundo em que vivemos é cada vez mais instável, por isso, planos para um ano, por exemplo, podem perder o valor no meio do caminho.
É aqui, então, que entra o OKR. Ele permite que você faça “paradas ao longo do caminho” para analisar o cenário e reajustar objetivos.
Ao mesmo tempo, claro, eles mostram como medir resultados de uma forma eficiente e segura.
Design Thinking
O Design Thinking também tem uma função parecida, quando pensamos no alinhamento, foco e comunicação clara entre as equipes.
Afinal, essa abordagem, faz com que todos os profissionais estejam reunidos e olhando para os mesmos objetivos.
Com isso, todo mundo precisa pensar e trazer ideias voltadas à inovação de produtos ou serviços, geração de maior valor aos clientes, diminuição do tempo de tarefas ou qualquer outro objetivo que a empresa tenha.
Como dá para perceber, unir OKR e Design Thinking pode facilitar a definição de objetivos, a busca por grandes ideias e o atingimento de objetivos.
Como estabelecer bons OKRs e aplicar Design Thinking?
Para definir OKRs de forma assertiva, siga os passos:
- descreva objetivos claros e precisos para as equipes;
- pense em objetivos que gerem valor ao negócios ou aos clientes;
- foque em objetivos com sentido inspirador, realista e, também, desafiador;
- estabeleça objetivos qualitativos, isso significa que eles não devem ter números;
- use objetivos que também sejam realmente atingíveis.
Já os Key Results precisam:
- quantificar a linguagem operacional;
- descrever resultados a serem alcançados (o que significa que eles não são atividades ou projetos);
- ser desafiadores;
- incluir evidências de que são atingíveis;
- ser baseados em progressos.
Agora, para aplicar o Design Thinking, é necessário fazer o seguinte:
- imersão — é a etapa de fazer um verdadeiro raio-x dos negócios. Pense em quais são as dificuldades, oportunidades, ameaças e pontos fortes para a empresa;
- ideação — depois de levantar os pontos positivos e de atenção da empresa, é hora de buscar ideias e insights que possam trazer melhorias (essa etapa deve ser feita junto a outros profissionais de uma mesma equipe ou de times diferentes);
- criação de protótipos — é o momento de filtrar as ideias que vieram à tona, escolher as mais interessantes e fazer o ajuste delas, caso necessário;
- desenvolvimento — esse passo nada mais é do que a aplicação das ideias. Mas, ele não acaba por aqui, ainda é preciso monitorar as ações (para isso, lembre-se de medir o progresso com base nos resultados - Key Results).
Exemplos de OKRs e Design Thinking
Agora que você já sabe o que é OKR e Design Thinking, vamos pensar em alguns exemplos de Objetivos e Key Results.
Objetivos
Lembrando que eles devem trazer uma descrição qualitativa do que se espera alcançar. Veja:
- “dominar o mercado de vendas diretas no estado de SP”;
- “gerar uma experiência única para fidelizar clientes”;
- “transformar a nossa unidade em uma fábrica modelo”.
Key Results
Já os Key Results são a descrição quantitativa (ou seja, com números) de como você vai medir o progresso rumo ao objetivo. Exemplos:
- número absoluto — “aumentar a quantidade de clientes ativos de 1.300 para 3.000”;
- percentual — “aumentar a taxa de êxito processual em 15%”;
- monetário — “reduzir o custo por lead para até R$ 20”.
Esses são apenas exemplos mesmo. Tudo pode variar bastante, conforme o que a empresa espera conquistar e como trabalhar em cima disso diariamente.
Uma observação muito importante: a cada objetivo, você deve ter três Key Results. No meu guia sobre OKR, explico melhor essa parte.
Todos os objetivos e resultados-chave também pode ser definidos, após as etapas do Design Thinking.
Ou seja, você faz o levantamento dos pontos fracos e fortes dos negócios, reúne as equipes e pensam em soluções. Em seguida, filtra os insights e transforma-os em OKRs.
Saiba como nossa consultoria em OKR pode ajudar a sua empresa.
Conclusão
Neste conteúdo, você pôde ver como unir OKR e Design Thinking de forma eficaz.
Lembrando que OKR trata-se de uma ferramenta muito poderosa para toda a empresa definir objetivos e analisar resultados, ou seja, ver se eles estão em progresso.
Já Design Thinking é uma abordagem de trabalho que propõe a geração de ideias e soluções de jeito colaborativo.
Ao usar as duas ferramentas, você e suas equipes conseguem produzir de forma mais alinhada, com comunicação clara e bastante foco.
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