Uma Cultura Data Driven pode tornar as decisões das empresas muito mais eficazes. Veja como funciona essa metodologia e como aplicá-la com o OKR!
Você já ouviu falar sobre Cultura Data Driven? Esse conceito garante mais segurança e assertividade na hora de estabelecer as estratégias dos negócios. Tanto é que até mesmo grandes empresas do mundo utilizam o recurso, como a Amazon e a Netflix.
Quer entender melhor toda essa história?
Veja como é possível melhorar os processos, as tomadas de decisão e outros aspectos essenciais para os seus negócios!
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O que é Cultura Data Driven?
A cultura Data Driven é a prática de direcionar as decisões de uma empresa de acordo com a análise de dados.
Vamos usar um exemplo prático… Imagine que uma instituição queira lançar um novo serviço, ok?
Por mais que a ideia parece ótima e, até mesmo inovadora, o ideal é que haja a análise de dados.
Então, nesse caso, os profissionais precisam ver quais foram os números de vendas dos últimos lançamentos, qual o comportamento dos clientes ao usar o serviço e, também, quais são as futuras tendências do setor.
Todo esse cuidado pode até parecer óbvio, mas acredite: muitas empresas não o fazem, com isso, acabam por correr riscos desnecessários, como investir bastante em um novo serviço ou produto, mas não ter o retorno esperado.
Se a instituição para a qual você trabalha também é um desses casos que não utiliza inteligência de dados, é hora de mudar o cenário.
Ou seja, de começar a coletar, estudar e utilizar as informações dentro de todas as áreas da empresa.
Cultura Data Driven significado
A tradução direta e o significado de Data Driven é cultura orientada por dados. Também vale saber que o termo, ainda, é conhecido como Data Driven Decision.
Quais são os pilares da Cultura Data Driven?
Agora que você já sabe o que é cultura Data Driven, já dá para pensar em como implementar a prática na sua equipe ou, ainda, em toda a empresa para a qual você trabalha.
Veja quais são os pilares necessários nessa tarefa:
Pessoas
Impossível falar em qualquer busca de melhorias e sucesso sem mencionar e, mais do que isso, destacar as pessoas!
Afinal, são os colaboradores que, dia após dia, colocam “a mão na massa” e fazem projetos acontecerem.
Sendo assim, na hora de fomentar uma cultura Data Driven, tenha um time com capacidade analítica para poder buscar e entender os dados sobre os negócios.
Além disso, também é importante que os profissionais consigam criar estratégias criativas, eficientes e com base nos dados, claro.
Processos
Data Driven também depende de processos para, justamente, fazer a devida captação e estudo de dados.
Sendo assim, antes de tudo, fale sobre a teoria para as pessoas com quem você trabalha.
Mostre para elas o quanto isso é importante para assegurar decisões sobre produtos, serviços, relacionamento com o cliente, gestão financeira e tudo mais.
Deixar tudo isso claro, aos poucos, promove a mudança de mindset das equipes e, consequentemente, a reformulação da cultura organizacional.
Quando os processos para a captação e análise de dados forem estabelecidos, também reforça a necessidade de segui-los à risca nos próximos dias, meses e anos.
Assets
Os assets são as ferramentas digitais utilizadas pela empresa para vender produtos, serviços e se comunicar com os clientes.
Os exemplos mais clássicos disso são sites, aplicativos e redes sociais.
Sim, todos esses meios vão além da divulgação da marca, eles também servem para que os dados sejam coletados e observados.
No próprio Instagram mesmo é possível verificar qual o alcance da conta, ou seja, quantas pessoas veem as publicações e interagem.
Informações desse tipo podem guiar a equipe de criação para novas postagens e, até mesmo, ajudar a entender os interesses e necessidades dos clientes.
Dados
Aqui, na verdade, entra mais o cuidado com os dados. Na hora de estabelecer como e por onde a coleta será feita, tenha a certeza de que os recursos não são suscetíveis à ação de hackers.
Além disso, as informações poderão ser acessadas facilmente por qualquer pessoa da empresa.
Automação
Você até pode tentar reunir dados de maneira manual, mas, em muitos casos, isso levaria um tempo absurdo.
O ideal mesmo é automatizar a tarefa por meio de softwares e plataformas digitais.
Posso citar, por exemplo, o Google Analytics, um serviço gratuito oferecido pelo Google e que tem o objetivo de mostrar o tráfego dos sites (número de visitantes no geral, páginas mais acessadas, etc).
É claro que a escolha da solução digital vai depender dos seus objetivos.
Como o OKR reforça as decisões da cultura Data Driven?
A metodologia do OKR (Objetictives and Key Results) é fundamental para que uma empresa consiga estabelecer as suas metas.
Só que, claro, os pontos de chegada não podem ser definidos ao acaso.
É exatamente aqui que entra a cultura Data Driven, pois todos os resultados esperados devem ser escolhidos com base em dados (da capacidade de produção das equipes, do dinheiro disponível em caixa para lançamentos de produtos e serviços, do resultado esperado dos projetos, etc).
Assim, o OKR reforça o Data Driven e mostra que um conceito depende do outro.
Como criar uma cultura Data Driven usando OKR?
Primeiramente, vem a tarefa de entender qual a situação dos negócios e onde é possível chegar (estratégia) para, depois, traçar os caminhos.
Em todos esses processos, os dados são cruciais para dar uma noção aprofundada de tudo.
Depois que os objetivos são traçados, é hora de executar as tarefas diariamente e, ao mesmo tempo, avaliar os resultados-chave.
Então ver se o que as equipes têm feito leva ao caminho do atingimento das metas.
Em todo o processo de observação, muitos dados são verificados. Sendo assim, ao explorar o OKR, você também acaba por apostar no Data Driven. Ou seja, centralizar as decisões com base no que esses dados evidenciam.
O que significa ser uma organização orientada a dados?
Significa que a organização possui uma base de dados e que, para toda e qualquer decisão, recorre às informações e realiza as análises necessárias.
Quem pode utilizar o Data Driven?
Qualquer empresa, independentemente do setor, pode fazer o uso da cultura Data Driven.
Resultados de quem já utiliza os dados a seu favor
Veja alguns cases de sucesso de empresas que exploraram e ainda exploram o Data Driven:
Amazon
A Amazon possui profissionais dedicados somente ao Data Driven, isso em diversas equipes.
Dessa forma, é possível elaborar relatórios confiáveis com alta frequência.
A estratégia conseguiu grandes feitos, como a mudança de preços no site que pode acontecer a cada 10 minutos, conforme o que os dados mostram sobre a concorrência.
Netflix
A Netflix, por sua vez, utiliza o estudo de dados não só para indicar novos conteúdos aos seus usuários — com base nos interesses deles — mas também para criar roteiros.
Sim, isso mesmo. Algumas séries são feitas de acordo com o que as equipes perceberam que o público deseja assistir.
Um fruto disso foi o seriado Stranger Things, que, aliás, representou um grande sucesso para a plataforma de streaming.
Itaú
O Itaú possui um programa chamado Batalha de Dados, em que reúne jovens talentos para captar, analisar dados e definir ótimas estratégias.
Com isso, o banco já conseguiu aperfeiçoar a oferta de seus cartões de fidelidade, de modo que mais clientes aceitem mais a proposta.
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Conclusão
Viu só como a cultura Data Driven pode fazer a diferença na hora de estabelecer estratégias e tomar decisões?
Você e a sua equipe também podem encontrar grandes soluções e inovações para os negócios.
Para isso, é fundamental explorar a metodologia OKR juntamente com a cultura Data Driven.
Que tal começar hoje mesmo? Conte com a minha consultoria para te ajudar em todos os processos!