Será que o novo projeto da sua empresa realmente vale a pena? A análise da viabilidade financeira pode te mostrar a resposta.
Descubra como fazer esse estudo e, também, como garantir que o projeto irá gerar valor com os OKRs!
Lançar um projeto é sempre um desafio. Isso porque, uma ideia, por mais inovadora que ela seja, ainda não é o bastante para garantir resultados mensuráveis.
O ideal é fazer um estudo sobre a viabilidade financeira.
Só assim você elimina os ricos de ter prejuízos.
Para te ajudar nessa tarefa, reunimos várias dicas neste conteúdo. Uma delas é sobre a definição de OKRs (Objectives and Key Results).
Quer saber mais detalhes desse e dos outros passos?
Continue a leitura e descubra como garantir mais sucesso à empresa para qual você trabalha!
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O que é análise de viabilidade financeira?
A análise da viabilidade financeira diz o quanto um novo investimento demandará investimentos e, ao mesmo tempo, proporcionará retorno para a empresa.
Ou seja, basicamente, é a tarefa de verificar se a nova intenção, em âmbito econômico, vale a pena ou não.
Quando fazer um estudo de viabilidade financeira de novos negócios?
O estudo de viabilidade serve para as mais diversas situações, desde a execução de um novo produto ou serviço à abertura de uma nova empresa.
Além disso, a análise também é indicada para quando há a necessidade de escolher um entre dois ou três projetos, por exemplo.
Como elaborar uma análise de viabilidade financeira?
Imagine, então, que a equipe de desenvolvimento de produtos trouxe mais uma sugestão.
E agora, como ter a certeza de que esse novo projeto é realmente interessante?
A resposta está logo abaixo.
Veja quais são os pilares da viabilidade econômica e financeira:
Análise de mercado
Como é o cenário de atuação da empresa? Mais do que isso, como o novo produto ou serviço se encaixa dentro desse contexto?
A tarefa aqui é analisar o quanto os clientes podem se identificar com o projeto em vista, qual será o nível de procura dele, a sazonalidade.
Além disso, as semelhanças e diferenciais em relação aos produtos de outras marcas, etc.
Para ter todas essas respostas, realize pesquisas com o seu público-alvo, compare o novo investimento com projetos lançados anteriormente e estude a performance de seus concorrentes.
Projeção de receitas, despesas, custos e investimentos
Ao ter os dados do mercado atual em mãos, já dá para fazer a projeção da receita.
Ou seja, a previsibilidade sobre os valores de investimentos, despesas e lucros que o novo projeto demandará em períodos diferentes, por exemplo: em até dois ou cinco anos.
Também vale a pena fazer uma projeção a partir de um cenário mais indesejado.
Assim, caso lá na frente haja uma mudança de mercado inesperada e desafiadora, você já terá as cartas na manga.
Análise dos indicadores
O estudo da viabilidade econômica também deve contar com indicadores como o TMA, VPL, Payback e o TIR.
Confira o que eles significam e como analisá-los:
TMA (Taxa Mínima de Atratividade)
Basicamente, TMA é o retorno mínimo esperado para um determinado projeto.
O cálculo precisa ser feito com base no capital disponível da empresa e, também, em relação à provável média de lucro.
VPL (Valor Presente Líquido)
Já o VPL está ligado ao fluxo de caixa sobre o novo investimento em determinado período.
Por exemplo, você faz a projeção do VPL de um novo produto para o prazo de dois anos. O resultado disso deve ser subtraído do investimento inicial.
Então, se o valor do VPL for positivo, há chances do lançamento trazer lucros.
Agora, se o resultado for igual a zero, você pode considerar que o projeto arcará com seus próprios custos, mas sem garantir lucro.
No caso de um valor negativo, muita atenção, porque isso significa que o projeto pode causar prejuízos.
Payback
O Payback, por sua vez, mostra em quanto tempo o lançamento pode gerar lucros (em quantidade suficiente para pagar o valor investido).
Para fazer a conta, divida o valor do investimento pelo fluxo de caixa.
Por exemplo: R$ 50.000/R$ 5.000 = 10 meses.
TIR (Taxa Interna de Retorno)
Ao analisar a TIR, você consegue projetar o retorno financeiro do projeto ao longo do tempo.
É por isso que a conta precisa ser feita com base não só em um período pré-determinado, mas também em relação aos juros envolvidos.
Por que o estudo de viabilidade é essencial para o lançamento de novos produtos?
Resumindo: o estudo de viabilidade financeira é imprescindível para saber se o produto terá aceitação do público e, também, se a economia atual é favorável para ele.
Dessa forma, você consegue entender se o investimento surtirá lucros ou não.
E como saber se o seu projeto ou produto está indo para o caminho certo?
Imagine que, a essa altura do campeonato, você já fez todos os estudos necessários, ok?
Também, com uma projeção favorável, houve o lançamento do produto.
Mas, e agora, como acompanhá-lo e ter a certeza de que está no caminho certo?
A melhor solução é usar o OKR!
Os Objectives and Key Results representam os benefícios mensuráveis que você espera ter, seja para o negócio, para os clientes ou para os colaboradores.
Eles devem ser definidos de forma a deixar claro o que representa sucesso para os projetos e iniciativas.
Além disso, é fundamental realizar a medição do progresso do novo produto ou serviço, a partir dos resultados alcançados.
Desse modo, além de fazer o estudo da viabilidade financeira, liste todos os objetivos que vocês desejam conseguir e, claro, monitorem tudo constantemente.
Com isso, sem dúvidas, o trabalho terá muito mais foco, alinhamento, agilidade, colaboração e aprendizado — tudo o que leva ao sucesso.
Conclusão
Mais importante do que ter uma ideia genial, é analisar a viabilidade financeira dela.
Toda vez que a sua equipe de projetos apresentar uma nova intenção, faça a análise de mercado, a projeção da receita e o estudo dos indicadores (TMA, VPL, Payback e TIR).
Em uma empresa ainda não tem maturidade com a utilização de OKR, é comum iniciar pelos projetos para então fazer uma espécie de "engenharia reversa" para definir os OKRs.
Porém, conforme a empresa e os times vão incorporando o pensamento e o planejamento baseado em resultados, o foco passa a ser maior na definição dos OKRs inicialmente, para então priorizar as iniciativas e projetos que têm a maior probabilidade de atingir os OKRs.
Mas chegar nessa maturidade é uma jornada. Para ter sucesso nessa jornada é preciso persistência e disciplina, um trimestre após o outro.
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