No mundo dos negócios, acompanhar as mudanças e se adaptar à formas mais ágeis de trabalho rapidamente é uma capacidade obrigatória para líderes. Estilos de gestão que eram eficientes anos atrás já não funcionam mais. As mudanças sociais e econômicas aceleradas com a transformação digital e social mudaram profundamente a relação entre líderes e liderados. E é neste contexto que surge o Management 3.0.
O 3.0 no nome indica que essa é uma evolução com relação aos modelos de gestão anteriores. Historicamente, surgiram as abordagens do management 1.0 e 2.0, com suas características próprias que serão indicadas ao longo do texto.
O modelo moderno, criado pelo holandês Jurgen Appelo, revoluciona ao propor um olhar diferente para a complexidade inerente às organizações, além de um protagonismo cada vez maior para os colaboradores.
A ideia é uma abordagem humanizada, acompanhando a tendência geral de enxergar tanto clientes quanto colaboradores não como números ou recursos, mas como seres únicos em suas personalidades e motivações. Parece complexo? Vamos simplificar.
Neste post, vamos contar mais sobre a história da gestão 3.0, indicar seus pilares e passar dicas para você aplicá-la na prática. Além disso, é claro, vamos apresentar livros e cursos que podem te ajudar nesse processo de aprendizado. Continue a leitura!
Como surgiu o Management 3.0?
Na introdução, indicamos que o Management 3.0 foi criado por Jurgen Appelo. Mas, afinal, quem é Jurgen e em qual contexto ele desenvolveu essa abordagem?
Empreendedor, autor e escritor, Jurgen contribui intensamente na invenção do futuro da agilidade organizacional, ajudando empresas criativas a sobreviver e ter sucesso no século XXI.
O holandês se apresenta como um creative networker, ou seja, alguém que, de modo criativo, estabelece conexões valiosas dentro de um grupo de pessoas ou organizações.
Durante seu tempo trabalhando com diferentes empresas, Jurgen observou que, mesmo as que adotavam métodos de organização e frameworks ágeis (como Scrum ou Kanban) facilmente esbarravam em um limite de desempenho que não tinha relação com métodos ou frameworks, mas, sim, com pessoas.
Ele percebeu que os modelos de gestão dominantes estavam ultrapassados, com hierarquias sempre rígidas, centralização e pouca liberdade e autonomia para equipes e pouca ou nenhuma valorização pelos colaboradores.
Sua vasta pesquisa e vivência prática deram origem ao Management 3.0. O conceito foi apresentado formalmente em 2010, por meio do livro “Management 3.0 - Leading Agile Developers, Developing Agile Leaders”. Em 2016, Jurgen lançou outro livro que complementa o anterior: “Managing for Happiness”.
Estava dada a largada para um movimento que trazia estilo inovador de gestão que, hoje, tem como adeptos milhões de gestores, executivos, gerentes de projeto, gerentes de produto, CEOs e empreendedores de diversos países. Mas o que a gestão 3.0 tem de tão especial que lhe garantiu lugar de tanto destaque? É o que veremos no próximo tópico.
Por que Management 3.0?
O Management 3.0 nasce de uma saturação dos modelos e sistemas considerados ultrapassados. Essa filosofia de gestão busca se enquadrar melhor nas exigências atuais do cenário empresarial, em que os colaboradores são muito mais valorizados do que eram em outros tempos. Eles passam a ser peças estratégicas e primordiais para o sucesso do negócio, em um ambiente que requer muito mais criatividade e colaboração para inovar.
Sendo assim, o Management 3.0 coloca os indivíduos no centro das atenções, incluindo gestores, como veremos a seguir. A crença é que, ao estarem mais conscientes de suas motivações e ao ter um papel direto na gestão de seu próprio trabalho, as equipes exibirão níveis mais elevados de auto-organização e produtividade, gerando, assim, melhores resultados para a empresa.
A gestão 3.0 estimula a criatividade, o que se torna algo essencial em um cenário caracterizado pela constante necessidade de inovação. Dessa forma, além de garantir equipes mais engajadas, o modelo de gestão age positivamente sobre métricas importantes para o departamento de pessoas da empresa.
Afinal, quando são tratados de forma humanizada, os colaboradores se sentem satisfeitos no emprego, o que reduz a taxa de turnover e melhora significativamente o clima organizacional.
Falando assim, pode parecer óbvio. Mas a verdade é que muitas empresas ainda adotam modelos de gestão que se encaixam melhor em filosofias ultrapassadas, as versões 1.0 e 2.0 de gestão.
Management 1.0
Nesta abordagem, a empresa é gerenciada como uma máquina e o que se busca é somente eficiência. A maioria das pessoas são consideradas partes executoras e substituíveis do sistema.
Afinal, é assim que gerenciamos uma máquina — trocando peças enferrujadas ou que não funcionam. Neste estilo de gestão, toda a gestão é feita por meio de comando e controle.
Como o foco neste ambiente é “fazer do jeito certo o que é mandado”, os níveis de confiança, comprometimento, criatividade e inovação em geral são baixos.
Um exemplo disso é quando a gestão da empresa segue uma estrutura top-down (de cima para baixo), ou seja, hierárquica (gestores dão ordens e as equipes atendem aos comandos sem participação nas decisões).
Imagem: Management 3.0
Afinal, é assim que gerenciamos uma máquina — trocando peças enferrujadas ou que não funcionam. Neste estilo de gestão, toda a gestão é feita através de comando e controle.
Como o foco neste ambiente é "fazer do jeito certo o que é mandado", os níveis de confiança, comprometimento, criatividade e inovação em geral são baixos.
Um exemplo disso é quando a gestão da empresa segue uma estrutura top-down (de cima para baixo), ou seja, hierárquica (gestores dão ordens e as equipes atendem aos comandos sem participação nas decisões).
Management 2.0
O estilo 2.0 representa a empresa que passa a reconhecer que as pessoas são ativos valiosos e que os gestores precisam atuar como líderes-servidores para ajudar os negócios crescerem.
É uma fase intermediária entre os modelos 1.0 e 3.0. Ou seja, embora identifique os problemas do primeiro, a empresa ainda não consegue chegar aos méritos do terceiro. Em vez disso, buscam algumas soluções que podem ser descritas como paliativas.
Modelos e práticas, como Balanced Scorecard, Six Sigma, Theory of Constraints, Total Quality Management, Project Management, entre outras, passaram a ser adotadas por muitas empresas na tentativa de obter mais controle, mais previsibilidade, mais governança e mais otimização.
No estilo 2.0, porém, o foco continua apenas nos gestores. No fundo, as hierarquias se mantêm rígidas e inflexíveis e as mudanças continuam sendo impostas por ferramentas pseudo modernas de comando e controle.
Burocracia, lentidão na tomada de decisão e insatisfação dos colaboradores são problemas que continuam latentes.
Quais as limitações dos estilos 1.0 e 2.0?
Os estilos acima (1.0 e 2.0) se baseiam no pressuposto de que é possível controlar e prever o futuro quando as coisas mudam e, portanto, podemos usar essa previsão para “resolver” os problemas.
Conforme as empresas precisam lidar com complexidade e incerteza crescentes, se torna muito difícil prever como as mudanças afetarão seus sistemas.
Dessa forma, a abordagem tradicional de gerenciamento simplesmente começa a não funcionar mais. As “melhores práticas” de gestão de 100 anos atrás simplesmente passam a não dar mais resultado.
Mas por que não?
As gestões 1.0 e 2.0 enxergam a empresa com um olhar mecanicista - “peças” intercambiáveis e substituíveis que se juntam para formar um todo.
Então, assim como um relógio, se compreendemos as partes individualmente, conseguimos compreender o comportamento do todo, afinal, o todo é composto pelas partes.
Porém, conforme as conexões e a complexidade aumentam, a empresa passa a ser vista não mais como uma máquina (forma reducionista de enxergar uma empresa), mas como um organismo vivo e complexo.
Ou seja, um sistema que se adapta às mudanças do ambiente, com células colaborativas individuais que trabalham juntas para alcançar um resultado compartilhado.
Assim funcionam sistemas complexos, como nosso corpo humano, uma colmeia de abelhas ou a internet. Em um sistema complexo, não conseguimos determinar com clareza as relações de causa e efeito.
Não importa quão bem-planejado ou profundamente compreendido algo seja, não podemos evitar comportamentos inesperados ou resultados indeterminados.
Ao enxergarmos uma empresa como um sistema complexo, ao invés de uma máquina, reconhecemos a incerteza e a volatilidade que existe dentro e fora da organização e passamos a gerenciar de outra forma para obter melhores resultados.
Management 3.0
O grande mérito de Jurgen Appelo está em identificar a defasagem dos modelos de gestão antigos e propor uma alternativa alinhada com as demandas e particularidades do contexto gerencial moderno. Sua premissa é tratar a empresa como um organismo vivo e adaptável, não como algo meramente mecânico.
Pense em uma empresa tradicional, com uma hierarquia bem definida e inflexível. Nela, é de se esperar que o processo de tomada de decisões seja lento e burocrático, visto que a inteligência da decisão é centralizada e especializada, o que gera uma série de gargalos. E, atualmente, uma empresa lenta na geração de valor não consegue muita coisa.
Na visão 3.0, o conceito de liderança é moldado para que a organização tenha sucesso em um ambiente de negócios complexo e volátil como o atual. Assim, a gestão passa a ser uma responsabilidade coletiva e os gestores gerenciam o sistema em vez de gerenciar indivíduos isoladamente. Alguns são responsáveis pelo todo, e muitos são responsáveis por partes do sistema.
Nesse tipo de abordagem, fundamentada na inteligência emocional, percebe-se um aumento no nível de engajamento e felicidade dos colaboradores, gerando mais resultados para o negócio.
A organização é vista como uma cidade na qual as pessoas podem tomar decisões, contanto que gere benefícios para todo o sistema ou comunidade.
Através do Management 3.0, fomentamos a descentralização ou distribuição da inteligência da decisão.
Isso não significa que todos podem fazer o que quiserem (anarquia), mas, sim, que podemos deixar as pessoas certas tomarem a decisão certa, no momento certo, com as restrições certas, da maneira mais rápida possível. Assim, criamos o maior valor possível para os clientes e para o negócio.
E os gerentes?
Calma, o Management 3.0 está longe de pregar o fim dos gerentes. Pelo contrário, seu papel fundamental segue reconhecido. A diferença está na sua forma de atuação. Em um modelo 3.0, o gerente direciona os sistemas de trabalho de modo a criar um ambiente propício para as pessoas atuarem com seu maior potencial.
Assim, o gerenciamento 3.0 reduz as atribuições de comando e controle dos gerentes, o transformando em um facilitador que usa o seu poder e autoridade para melhorar todo o sistema, por meio das restrições certas, abrindo espaço para maior agilidade.
As 6 visões do Management 3.0
Para comunicar as práticas do Management 3.0, seu autor Jurgen Appelo desenvolveu 6 visões.
Não é uma metodologia ou framework. Cada visão representa um pilar fundamental para criar um ambiente engajado e produtivo. Vejamos quais são essas 6 visões e seus princípios.
1. Energizar pessoas (energize people)
As pessoas são a parte mais importante da empresa, e os gestores devem, portanto, fazer o que estiver ao seu alcance para manter as pessoas ativas, criativas e motivadas.
Algumas das ações para energizar os profissionais são:
- feedback individual constante;
- criar um ambiente propício à inovação;
- identificar motivadores intrínsecos;
- mostrar que errar é humano e todos podem crescer com isso;
- fortalecer a diversidade em seus diversos aspectos;
- criar relações de confiança e proximidade.
Isso vale para todos os dias de trabalho!
2. Empodere os times (empower teams)
Times podem e devem se auto-organizar, e isso requer empoderamento, autorização e confiança dos gestores.
Então, aqui, a tarefa é criar um sistema de delegação para balancear de forma altamente eficaz os critérios de tomada de decisão, saindo da tradicional centralização de poder encontrada em muitas organizações.
Ao capacitar as equipes e fazer com que algumas decisões sejam tomadas por elas próprias, aumentamos inclusive a capacidade do gestor de crescer e alocar tempo para um pensamento mais estratégico.
3. Alinhe restrições (align constraints)
Para a auto-organização gerar resultado, é preciso compartilhar recursos, ter um propósito claro e objetivos bem definidos.
Esta visão é sobre clareza e objetivos compartilhados e mensuráveis. Quando a comunicação dos objetivos é eficaz, os times podem entender qual o propósito da empresa e dos produtos ou serviços, onde eles devem chegar, além de como fazer isso.
Assim, é viável definir restrições para garantir que a autonomia proporcionada às equipes seja mantida em um nível saudável.
4. Desenvolva competências (develop competences)
Os times não conseguem atingir seus objetivos se os membros não forem suficientemente capazes, e os gestores devem, portanto, contribuir com o desenvolvimento de suas competências.
A partir disso, é crucial que os gestores observem quais são as limitações dos profissionais. A observação pode gerar soluções para as dificuldades dos colaboradores, como feedbacks mais constantes, treinamentos, realização de cursos e afins.
5. Crescer a estrutura (grow structure)
Muitos times atuam no contexto de uma empresa complexa, portanto, é importante considerar estruturas organizacionais que melhoram a comunicação.
Conforme a organização cresce, é comum que as estruturas organizacionais tradicionais se mantenham, reduzindo a eficiência. Nesta visão, o foco está em projetar estruturas mais ágeis e flexíveis, abraçando a complexidade das mudanças para ter mais resultados.
Outro cuidado importante é ter um quadro de profissionais com conhecimento amplo, multidisciplinar. Essa diversidade também ajuda a crescer a estrutura da empresa.
6. Melhorar tudo (improve everything)
Pessoas, times e a empresa precisam melhorar continuamente. Nesse aspecto, a execução de experimentos de mudança é fundamental. Assim como executamos experimentos em nossos produtos e serviços, o mesmo funciona para nosso modelo de gestão.
O aprendizado organizacional é potencializado quando líderes e equipes executam, de forma intencional, experimentos na sua própria forma de trabalhar e quando registram os aprendizados desses experimentos.
Como colocar em prática o Management 3.0?
Para colocar em prática o Management 3.0, é preciso integrá-lo ao centro da cultura organizacional. Enxergar os colaboradores como partes fundamentais do negócio, de modo humanizado, deve ser a premissa básica que direciona qualquer tomada de decisão gerencial. Dessa forma, pavimenta-se o caminho para uma gestão centrada nas pessoas.
Com isso em mente, você pode tomar algumas ações para colocar em prática o modelo de gestão 3.0, sempre levando em conta as diferentes necessidades e motivações que caracterizam os colaboradores.
Capacite as equipes
O primeiro passo para implementar o Management 3.0 é capacitar as equipes. Para que os membros do time tenham real autonomia para tomar decisões e assumir responsabilidades, eles devem estar preparados para tal.
Promova um ambiente de constante aprendizado, onde todos se sintam valorizados e vejam com bons olhos a oportunidade de contribuir com a gestão do trabalho do time.
Estimule a inovação
Inovação é um pilar fundamental do Management 3.0. Para colocá-lo em prática, devemos criar um ambiente que estimule a criatividade e a experimentação. Isso pode ser feito por meio de sessões de brainstorming, hackathons internos e incentivando a troca de ideias entre os membros da equipe.
A inovação não deve ser limitada a produtos ou serviços, mas também deve se aplicar aos processos e métodos de trabalho.
Promova o feedback contínuo
O feedback contínuo é uma prática vital no Management 3.0. Ele deve ser visto como uma oportunidade para crescimento e melhoria constante. Devemos criar uma cultura onde o feedback é dado e recebido de maneira construtiva e regular.
Ferramentas como reuniões one-on-one, avaliações de desempenho e retrospectivas são úteis para fomentar essa prática.
Monte equipes interdisciplinares e autônomas
Uma das práticas mais eficazes do Management 3.0 é a formação de equipes interdisciplinares e autônomas, que podem ser organizadas em formato de squad. Essas equipes são compostas por membros com habilidades complementares, capazes de trabalhar de forma independente e tomar decisões rápidas.
Para formar equipes interdisciplinares, o primeiro passo é identificar as habilidades e competências necessárias para o projeto ou objetivo em questão. Devemos analisar os talentos individuais de nossos colaboradores e agrupá-los para maximizar suas capacidades.
Por exemplo, uma equipe de desenvolvimento de produto pode incluir engenheiros, designers, especialistas em marketing e analistas de dados, garantindo uma abordagem holística e integrada.
Dicas de cursos, livros e conteúdos sobre Management 3.0
Fundamental para uma gestão moderna de empresas e organizações almejando o crescimento saudável e estável, Management 3.0 é um conceito baseado em premissas simples. A ideia é mudar o paradigma e colocar as pessoas no centro da cultura organizacional, proporcionando o engajamento necessário para elevar níveis de satisfação e produtividade.
Mas, como em toda abordagem inovadora de gestão, sua implementação prática exige estudo. Para te ajudar nesse aprendizado, separamos algumas dicas de conteúdos, livros, cursos e vídeos que abordam o tema sob diferentes prismas, possibilitando uma compreensão completa sobre o assunto. Acompanhe!
Livros
Management 3.0: Leading Agile Developers, Developing Agile Leaders - Jurgen Appelo
Este é o livro fundamental sobre Management 3.0, escrito pelo criador do conceito, Jurgen Appelo. Ele explora as práticas e princípios da gestão ágil, focando em como liderar equipes e desenvolver líderes em um ambiente dinâmico.
Appelo argumenta que a gestão não se trata apenas de gerenciar pessoas, mas de gerenciar o sistema no qual as pessoas trabalham. Ele introduz seis visões de gerenciamento e explica como cada uma delas contribui para criar um ambiente de trabalho produtivo e inovador.
A leitura é repleta de exemplos práticos e ferramentas que podem ser aplicadas diretamente no dia a dia das organizações. Appelo desafia os métodos tradicionais de gestão e propõe um modelo mais dinâmico e adaptativo, alinhado com os valores ágeis.
Managing for Happiness: Games, Tools, and Practices to Motivate Any Team - Jurgen Appelo
Nesse livro, Jurgen Appelo continua a explorar maneiras de tornar o ambiente de trabalho mais agradável e produtivo.
Este livro é uma coleção de jogos, ferramentas e práticas que ajudam a motivar as equipes e a criar uma cultura organizacional positiva. Appelo acredita que a felicidade no trabalho não é um luxo, mas uma necessidade para o sucesso a longo prazo das empresas.
Ele compartilha suas experiências e conhecimentos sobre como criar um ambiente de trabalho que não apenas atinge resultados, mas também promove o bem-estar dos colaboradores.
O livro é dividido em capítulos que abordam diferentes aspectos da gestão, desde a criação de confiança até a melhoria contínua. Cada capítulo oferece ferramentas práticas e exercícios que podem ser implementados imediatamente, o tornando um guia útil para líderes e gestores.
Ao aplicar as técnicas descritas em “Managing for Happiness”, os líderes podem melhorar a comunicação, aumentar a colaboração e, finalmente, criar uma organização mais resiliente e adaptável.
Agile Management: Leadership in an Agile Environment - Ángel Medinilla
Esse livro oferece uma visão aprofundada sobre como liderar em um contexto ágil. O livro aborda os desafios específicos que os líderes enfrentam ao tentar implementar métodos ágeis em suas organizações.
Medinilla compartilha suas experiências e fornece diretrizes práticas sobre como superar esses desafios. Ele enfatiza a importância da mudança cultural e de mentalidade, além de fornecer técnicas concretas para fomentar um ambiente de trabalho colaborativo e inovador.
A autora explora temas como a criação de equipes autônomas, a importância do feedback contínuo e a necessidade de adaptação constante em um mercado em rápida mudança. Seu livro é um recurso valioso para qualquer líder que deseja não apenas entender os princípios ágeis, mas também aplicá-los de maneira eficaz em sua organização.
Vídeos
Managing for Happiness | Jurgen Appelo | TEDxLille
Se você prefere consumir conteúdo em vídeo, o Ted Talk apresentado por Jurgen Appelo é uma boa pedida para uma visão introdutória sobre Management 3.0.
Nesse vídeo inspirador, Appelo compartilha suas ideias e práticas sobre como líderes podem motivar suas equipes e promover a felicidade no ambiente de trabalho, usando abordagens inovadoras e eficazes.
É uma excelente indicação para gestores que buscam transformar suas organizações e alcançar resultados excepcionais através da gestão humanizada e ágil.
Playlist: Management 3.0 Practices
Em busca de conteúdos mais didáticos e com uma abundância de exemplos práticos? O criador do conceito de Management 3.0 conta com uma playlist de 8 vídeos no YouTube em que destrincha os aspectos mais importantes da gestão focada em pessoas. O primeiro conteúdo da lista fala sobre a construção de proximidade em times modernos.
Os vídeos são curtos, com duração média de 5 minutos, mas o conteúdo é altamente rico. O apresentador, o próprio Jurgen Appelo, fala em inglês, mas é possível acionar legendas em português. Além disso, as peças são repletas de efeitos visuais e animações que tornam a experiência de aprendizado muito mais agradável.
Conteúdos e artigos
Management 3.0 Official Website
O Management 3.0 Official Website é uma fonte indispensável para qualquer gestor interessado em implementar Management 3.0.
O site oferece uma ampla gama de recursos, como artigos detalhados, blog-posts inspiradores, webinars educativos e estudos de caso que demonstram a aplicação prática dos princípios de Management 3.0 em diversas organizações.
É uma plataforma rica em conteúdo que auxilia líderes a compreenderem e aplicarem as melhores práticas de gestão ágil.
Podcast Happiness at Work
Desenvolvido pelo website oficial da metodologia, o podcast “Happiness at Work” é uma opção interessante para quem busca formatos alternativos.
Trata-se do primeiro podcast dedicado à felicidade no trabalho. Eles entrevistam autores, empreendedores, coaches e especialistas da indústria para descobrir o que estão fazendo para promover a felicidade no ambiente de trabalho, enquanto vivem vidas apaixonadas e com propósito.
Explore os diversos episódios do programa, que está no ar há anos, e encontre insights relevantes que você pode ouvir quando e onde quiser.
Cursos
Workshop Management 3.0 Foundation
Apresentado por quem conhece do assunto, o Management 3.0 Foundation é um workshop com duração de 16 horas que aborda as principais práticas e ferramentas da gestão 3.0, municiando líderes e gestores para aumentar o desempenho e a agilidade de suas equipes. É uma experiência interativa e prática, em que o aumento da produtividade é garantido.
Durante o workshop, os participantes realizam atividades que desafiam suas maneiras de pensar, resultando em uma expansão de horizontes fundamental para uma gestão alinhada às demandas modernas.
Voltado para líderes de times, gestores, agile coaches, scrum masters e product owners, o workshop oferece uma certificação oficial de conclusão, com validade internacional.
Uma coisa é certa: o Management 3.0 está redefinindo conceitos de gestão e liderança em diversos países do mundo. É uma abordagem que busca o trabalho em conjunto para encontrar a maneira mais eficaz de uma empresa atingir seus objetivos. E, para isso, coloca o foco nas pessoas, promovendo engajamento e produtividade.
Implementar um novo modelo de gestão exige tempo, trabalho e, sempre que possível, ajuda profissional. Entre em contato com a Thomaz Ribas e veja como podemos ajudar seu negócio!