OKR

Outcomes vs Outputs: Como colher os reais benefícios de OKR

Se você está lendo este artigo, provavelmente OKR não é novidade para você. E se você está tendo sucesso com OKR, parabéns! Eu adoraria saber sobre seus aprendizados. 

Por outro lado, se você sente que ainda não colheu os benefícios prometidos por OKR, ou OKR está sendo uma iniciativa frustrada para sua organização, espero que o que irei compartilhar a seguir te ajude de alguma forma. E que este não seja somente mais um dos 30 milhões de artigos listados ao buscar por “OKR” no Google. 

A versão em Inglês deste artigo está no Blog da Kanbanize.

As origens de OKR

No livro Measure What Matters (Avalia o que importa, em Português), o icônico John Doerr compartilha a história de OKR. Se você quer saber como surgiu OKR, esta é sem dúvidas uma leitura obrigatória. 

Porém, eu quero destacar uma passagem interessante do livro. Em um dos encontros que Doerr teve com Larry Page e Sergey Brin (fundadores do Google) nos estágios iniciais da empresa, ele lhes explicou o que era OKR, dando a seguinte definição para Objectives e Key Results (tradução livre):

 “Um OBJETIVO… é simplesmente O QUE deve ser atingido, nada mais e nada menos. Por definição, objetivos são significativos, concretos, orientados à ação e (idealmente) inspiracionais”.

 “KEY RESULTS monitoram COMO chegamos ao objetivo. KRs eficazes são específicos e temporais, agressivos porém realistas. Acima de tudo, eles são mensuráveis e verificáveis.”

Doeer então fornece o exemplo abaixo no livro:

OBJECTIVE:

Build a planning model for their company

KEY RESULTS (AS MEASURED BY…):

  • KR #1: Finish the presentation on time.
  • KR #2: Create a sample set of quarterly Google OKRs.
  • KR #3: Gain management agreement for a three-month OKR trial.

 

Como OKR mede o que importa?

Ao ler este exemplo, percebi que ele conflitava com as definições de Objective e Key Result citadas acima. A primeira pergunta que eu me fiz ao ler este OKR foi: 

 “Este OKR está realmente medindo o que importa?”

Bem, naquele momento do Google, com tantas ideias de produtos e tantas alternativas de experimentos na mesa, talvez priorizar atividades era tudo que eles precisavam. E é exatamente isso que este OKR acima está fazendo.

Juntamente com este exemplo, uma enorme quantidade de exemplos de OKR em milhões de blogs (especialmente em blogs de softwares de gestão de atividades e projetos) seguem um mesmo padrão - são orientados a ação (tarefas, iniciativas, projetos, etc.) e atingimento de milestones (um dos principais elementos da gestão tradicional de projetos). 

Aqui está outro exemplo de OKR da Intel criado na época de Andy Grove (considerado o pai de OKR):

OBJECTIVE:

Demonstrate the 8080’s superior performance as compared to the Motorola 6800

  • KR1: Deliver five benchmarks
  • KR2: Develop a demo
  • KR3: Develop sales training materials for the field force
  • KR4: Call three customers to prove the material works

Novamente, o exemplo acima não está medindo o que importa. Neste caso, OKR está sendo utilizado como uma ferramenta de gerenciamento de atividades, embora Doerr cite no livro a regra que, na minha visão, é a principal para começarmos a criar bons Key Results:

“Não é um Key Result a menos que ele tenha um número” - Marissa Mayer

Andy Grove e John Doerr estão entre os maiores líderes de negócios de todos os tempos. Então, quem sou eu para criticar os OKRs publicados por eles? 

Acontece que, OKR, assim como outras disciplinas, evoluiu com o passar dos anos. Na época que OKR surgiu na Intel não havia maturidade em frameworks e métodos de gestão de atividades como hoje. Pense em PMBOK, PRINCE2, Scrum, Kanban, etc…

Muitos dos exemplos do livro foram criados antes da era da Internet e Mobile. Com a rápida evolução tecnológica e a comoditização da informação, passou a ser crucial ter mecanismos para mensurar elementos mais complexos dos negócios como a satisfação e o comportamento de clientes nos nossos produtos e serviços em tempo real.

Juntamente com a modernização da disciplina de gestão de produtos digitais, temos hoje uma linha mais moderna de OKR, menos focada em mensurar esforço e buscando um planejamento baseado em benefícios mensuráveis para o negócio, clientes e colaboradores.

Mesmo com a ampla adoção de métodos ágeis nos últimos anos, ainda vemos todos os dias líderes obcecados por mensuração de entregas e aumento da velocidade dos times. 

Muitos líderes ainda estão inconscientes do fato de que velocidade na direção errada é desperdício. Alguns até estão cientes, mas são mensurados por volume de entregas, direcionando comportamentos muitas vezes nocivos no ambiente de trabalho.

 Key Results como os abaixo infelizmente ainda são comuns:

  • Entregar 90% dos story points na próxima release
  • Aumentar a quantidade de itens entregues por semana (throughput) de X para Y

Sim, isso é triste. E como já dizia Goldratt:

Diga-me como você vai me medir, e então eu lhe direi como vou me comportar. Se você me mede de maneira ilógica, não reclame de comportamento ilógico. — Eli Goldratt

Para muitas organizações, OKR é uma grande perda de tempo por um simples fato: não reconhecer a diferença entre atividades, outputs e outcomes e não gerenciar esses 3 elementos de formas distintas.

OKR é sobre foco em obter melhores resultados (outcomes). Mas o que é outcome? Por que essa palavra está sendo cada vez mais usada para dar mais agilidade e eficácia no gerenciamento de produtos e serviços?

A diferença entre Outcomes, Outputs, Atividades e Inputs no Terceiro Setor

Ultimamente, o termo outcome tem sido usado cada vez mais, principalmente na gestão de produtos digitais. No entanto, uma das principais origens desse termo vem do terceiro setor.

Definição de Terceiro Setor:

Segundo o escritor e antropólogo Rubem César Fernandes,

“...o terceiro setor é formado por organizações privadas da sociedade civil que possuem finalidades sociais públicas, distinguindo-se assim tanto dos órgãos do setor estatal (o chamado primeiro setor que têm como finalidade a gestão de políticas públicas), quanto das empresas privadas (o segundo setor, que têm como finalidade principal a geração de lucro para seus proprietários e acionistas).

Segundo Fábio Ribas, fundador da Prattein e especialista em políticas, programas e estudos na área do desenvolvimento social,

“...organizações do terceiro setor não têm fins lucrativos e podem contribuir de forma significativa para o desenvolvimento da sociedade. São organizações privadas, mas têm finalidade pública. Questionam a rigidez da divisão da sociedade entre Estado e Mercado e focam na necessidade da construção de sociedades mais justas, equilibradas e sustentáveis." 

Portanto, este setor da economia a muito tempo já faz na sua gestão uma distinção importante entre 3 elementos distintos:

  • Inputs
  • Atividades e Outputs
  • Outcomes e Impacto

A seguir um breve resumo sobre cada um dos elementos (fonte: www.oecd.org):

Inputs

Inputs são os recursos utilizados para realizar as atividades, sejam eles financeiros, organizacionais, humanos ou materiais. Exemplos:

  • Budget
  • Assistentes sociais
  • Computadores, servidores, salas de aula
  • Medicamentos

Atividades

Atividades é um termo “guarda-chuva” utilizado aqui para representar processos, ações ou eventos realizados por meio dos quais inputs são mobilizados para produzir saídas específicas. Exemplos:

  • Elaboração do design de uma nova página do site do projeto
  • Impressão do material didático para os alunos
  • Troca de um equipamento com defeito
  • Elaboração de plano de mentoria para recém-formados

Outputs

Outputs são os produtos criados ou serviços fornecidos diretamente a partir das atividades realizadas. Outputs em geral representam volume de entrega.

  • Criação de 10 campanhas de marketing digital
  • Treinamento para 5 novos cirurgiões
  • Toda a equipe treinada no método Kanban

Inputs, atividades e outputs são elementos sobre os quais temos controle. O mesmo não acontece com outcomes.

Outcomes

Outcomes são as mudanças esperadas como resultado das atividades realizadas. É o efeito ou a consequência desejada. 

Eles representam mudanças desejadas no comportamento de pessoas ou clientes, nos relacionamentos, ações, habilidades ou conhecimentos. Podemos influenciar os outcomes, mas não temos controle direto sobre eles. Exemplos:

  • 10% de aumento na visita das clínicas de saúde
  • 20% de redução no-shows de consultas médicas
  • 30% mais pessoas declararam que estão com uma melhor qualidade de vida
  • 25% de aumento na quantidade de alunos que obtiveram um emprego na sua área de formação

Desta forma, na linguagem dos projetos sociais do terceiro setor, o planejamento baseado em outcomes é uma abordagem de planejamento, monitoramento e avaliação que coloca as pessoas no centro (impacto social), define os resultados como mudanças de comportamento e ajuda a medir a contribuição para processos complexos de mudança.

A W.K. Kellogg Foundation, por exemplo orienta que os líderes façam as seguintes perguntas para avaliar seus outcomes em projetos sociais:

  • Quais são os resultados críticos que você está tentando alcançar?
  • Que impacto o projeto está tendo nas pessoas, na sua equipe, na sua organização e na sua comunidade?
  • Que impacto inesperado o projeto teve?

Você percebe como as mesmas perguntas se aplicam no nosso mundo de tecnologia e produtos digitais?

Essa “cadeia de resultados” pode ser ilustrada na imagem abaixo:

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Outcomes vs Outputs em OKR: Como fazer boas perguntas para definir OKRs baseados em Outcomes?

Na linguagem moderna de OKR, os Key Results representam outcomes, ou seja, benefícios mensuráveis para o negócio, clientes e colaboradores.

Quando seguimos esta definição, aumentamos muito a probabilidade de OKR se tornar algo útil, que gera um senso de propósito no trabalho, além de foco, alinhamento e agilidade.

Muitas vezes, tudo que as pessoas precisam para sair da obsessão por atividades e identificar bons outcomes é alguém que faça boas perguntas.

Certa vez um cliente (e-commerce de moda infantil) me pediu para avaliar um de seus OKRs, pois acreditava que ainda não estava bem elaborado. UM dos OKRs que eles me mostraram foi seguinte:

OBJECTIVE:

Tornar o nosso produto o melhor do mercado

KEY RESULTS:

  • Lançar 15 novas features
  • Realizar 12 melhorias de usabilidade no produto

Quando eu vi esse OKR, eu tinha duas alternativas para tentar ajudar.

Alternativa 1: demonstrar a minha expertise fazendo uma crítica ao OKR:

 “Isto não é um OKR, pois Lançar Website é nitidamente uma atividade e esses Key Results são outputs (volume de entrega)”.

Alternativa 2: engajar com eles em um processo criativo de conversação para ajudá-los a refletir por conta própria e maximizar a qualidade do seu OKRs.

Ciente de que era importante gerar aprendizado no cliente, optei pela alternativa 2. Segue abaixo um recorte da conversa que tive com eles:

Eu: É muito interessante ver que vocês estão com várias novas ideias para o produto. Ao mesmo tempo, estou curioso para saber qual é a coisa mais importante que precisa acontecer até o final do próximo trimestre. 

Cliente (após algum silêncio): Bom, precisamos muito tornar o processo de compra mais fluido para o cliente. 

Eu: Até o final do trimestre, como você saberia se essa fluidez melhorou?

Cliente: Olhando os dados, podemos dizer que precisamos aumentar a conversão do nosso carrinho de compras.

Eu: O que seria um aumento desafiador e realista ao mesmo tempo?

Cliente: Acredito que um aumento de 15%.

Eu: OK, como você pode medir isso?

Cliente (após alguma discussão entre os membros da equipe): Na verdade, um aumento de 20% nos produtos para crianças de 0 a 3 anos seria uma boa ideia. Assim podemos focar nas melhorias para este segmento e colher feedback mais rápido.

O diálogo acima (trecho simplificado) ajudou o grupo a chegar a um Key Result mensurável, específico e desafiador, e que fazia sentido (senso de propósito) para todos os membros da equipe.

Continuamos a conversa e, ao invés de ter 27 outputs no OKR (funcionalidades e melhorias), eles conseguiram definir outros 2 Key Results (outcomes) para o trimestre, além de re-priorizar seu backlog e roadmap de produto de acordo com o OKR, aumentando seu foco e produtividade.

Além disso,  devido ao foco, foram capazes de reduzir a quantidade de atividades simultâneas (Work In Progress) e, consequentemente, a sobrecarga da equipe.

Conclusão

OKR é uma ferramenta poderosa para aumentar a agilidade, o foco e o alinhamento de uma organização. No entanto, apesar de simples, não é fácil. Três coisas são importantes para obter os benefícios reais dessas superpotências organizacionais:

Primeiro, evite usar o OKR como uma ferramenta de gerenciamento de atividades. Deixe isso para os métodos e estruturas de gerenciamento de atividades.

Em segundo lugar, sempre procure identificar os resultados ao elaborar seus OKRs. Nem sempre será fácil. Os chamados “Key Results de milestone” são tentadores, mas uma maneira bastante preguiçosa de definir OKRs.

Por fim, no período dedicado à definição dos OKRs para o próximo ciclo, reserve um tempo com o pessoal do produto/serviço para conversar e fazer boas perguntas durante o processo. Ótimos OKRs não são construídos em 15 minutos e requerem tempo, análise e liderança.

Desejo-lhe sucesso em sua jornada com OKR.

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como aplicar a metodologia okr para rh
OKR

OKR para RH: como criar passo a passo? [+EXEMPLOS PRÁTICOS]

Com a crescente adoção e sucesso de empresas que usam OKR em diferentes segmentos, muitos profissionais de RH têm me procurado por exemplos de OKR para RH e KPI's, desde departamento pessoal até recrutamento e seleção.

De fato, em muitas organizações, são os líderes de RH que puxam o tema de OKR internamente, apesar de OKR ser uma disciplina específica de recursos humanos.

Isso demonstra que cada vez mais as áreas de RH têm se tornado mais estratégicas e ágeis e menos operacionais e controladoras, o que é uma grande evolução.

Isso vem acontecendo, conforme as empresas ampliam a sua consciência da necessidade e importância de um modelo mais ágil para de fato agregar valor para os clientes.

Aliás, muitas empresas já eliminaram o nome “Recursos Humanos”, que para muitos traz a conotação de que pessoas são “recursos” a serem gerenciados, o que é um modelo mental bastante ultrapassado.

Apesar de parecer simples, OKR é algo extremamente complexo de adotar em uma empresa. Neste artigo eu trago alguns exemplos de OKR, bons e ruins, para que você possa se inspirar e ter algumas dicas de como criar bons OKRs.

Saiba como nossa consultoria em OKR pode ajudar a sua empresa.

O que é OKR para RH?

Antes de pensar em como implementar o OKR para RH, é preciso compreender a essência deste framework tão poderoso.

Muito mais do que uma ferramenta de gestão de metas, OKR é um framework de pensamento crítico que busca colaboração, alinhamento e foco no que é mais importante para gerar benefícios mensuráveis de forma contínua para o negócio prosperar.

Neste sentido, o que queremos com OKR é sair do modelo tradicional puramente voltado a projetos ou entrega de tarefas para um planejamento baseado em resultados.

E quando falamos em resultado, isto significa muito além de somente indicadores financeiros. O melhor termo em Inglês para representar “resultado” é a palavra outcomes.

Assim, podemos dizer que os OKRs devem representar outcomes, ou seja, benefícios mensuráveis para o negócio, clientes e/ou colaboradores.

Mas atenção! Uma adoção de OKR não inicia com base no organograma da empresa. Ao adotar OKR para RH, Marketing ou Tecnologia, estamos muitas vezes fortalecendo os silos organizacionais (isolamento entre áreas) em detrimento de uma saudável colaboração entre diferentes times.

Daí surge o conceito de OKRs compartilhados (shared OKRs), mas deixarei este tema para outro post.

Um OKR (Objectives and Key Results) traz consigo dois componentes fundamentais: o objetivo e um conjunto de Key Results. Vejamos cada um deles.

Objectives

Um objetivo é uma descrição qualitativa de algo que você quer atingir. Ele representa um problema a ser resolvido ou oportunidade. Ele deve ser algo que a organização ou o time almejam. É uma declaração que gera entusiasmo e motivação nas pessoas.

Key results

Já os Key Results (resultados chave) definem como você irá medir que está indo rumo ao atingimento do objetivo. Eles representam benefícios mensuráveis, e não projetos ou atividades a serem feitas.

Esta diferença é crucial para o sucesso de OKR: separar o que é esforço (projetos, tarefas, etc.) do que é de fato resultado.

Exemplos de OKRs para RH

Certamente a internet está cheia de exemplos de OKR ruins que deturpam completamente os seus princípios.  

Vejamos alguns exemplos ruins e como você pode evitar os principais erros ao adotar OKR para RH.

Exemplo ruim de OKR para RH

Encontrei no site de um software OKR o seguinte exemplo. Veja se você consegue identificar os erros antes de continuar lendo.

Objetivo

Construir uma cultura de engajamento


KR1

Garantir que todos os colaboradores recebam ao menos 6 feedbacks

KR2

Realizar 3 atividades voluntárias sugeridas pelos funcionários

Você percebe os problemas do OKR para RH acima?  No fundo não queremos mais feedbacks ou mais atividades como "fim", mas sim o resultado deles.

Já pensou a qualidade dos feedbacks quando eles viram uma meta para as pessoas? OKRs desse tipo podem ser um “tiro no pé”, prejudicando muito a motivação e perdendo o foco no que mais importa.

No blog de uma outra ferramenta brasileira de OKR, descobrimos o OKR abaixo:

Objetivo

Cuidar do bem-estar dos funcionários


KR1

Organizar 1 atividade de saúde mental e bem-estar por semana

KR2

Realizar 3 sessões de condicionamento físico por mês (Alongamento/Ginástica/Yoga)

Novamente, perceba como este OKR para RH representa, no fundo, atividades, e não resultados.

Aliás, nada contra Yoga, pelo contrário! Eu sou praticante de meditação e yoga, e eles me ajudam muito já a alguns anos. A questão é que OKR não é uma ferramenta para listar atividades!

De fato os exemplos acima são ruins, mas abaixo temos um ainda pior, extraído de um site de consultoria em gestão:

Objetivo

Aumentar a produtividade dos funcionários


KR1

Concluir 80% de KPIs e OKRs de funcionários

KR2

Participação de 100% no check-in semanal do progresso dos funcionários

Veja o KR1 acima.... Bem, acho que você concorda que usar OKR para gerenciar OKR é um pouco demais!

Como fazer para evitar os erros acima?

Em primeiro lugar, evite buscar OKR para RH “prontos” em sites por aí...

OKR é um framework de pensamento crítico. Isto significa que, diante de um problema ou oportunidade, precisamos reunir nossos times e ter uma conversa para identificar e priorizar os objetivos e decidir como iremos medir.

Em segundo lugar, é preciso seguir um princípio básico de OKR:

Os Key Results representam benefícios mensuráveis para o negócio, clientes e/ou colaboradores.

Neste sentido, “organizar atividades” ou “realizar sessões” não representam benefícios mensuráveis pois são tarefas e não resultados.

Exemplos de métricas e indicadores para RH

Outra forma de escapar desses erros tão comuns acima é identificar boas métricas.

Assim como em outros serviços da empresa, seu time de RH certamente pode identificar métricas relevantes, enxergando esta área como algo estratégico para a empresa.

Abaixo eu listo algumas métricas de RH. Para cada uma delas, é possível que existam diferentes interpretações. Portanto, essa lista é apenas para você se inspirar.

  • Índice de diversidade étnica
  • Aplicações recebidas por vaga aberta
  • Custo por contratação
  • e-NPS
  • Taxa de promoção interna
  • Quantidade de colaboradores (headcount)
  • Taxa de rotatividade (turnover)
  • Absenteísmo
  • Folha de pagamento
  • SLA’s de recrutamento e seleção
  • Clima organizacional

Uma vez que você prioriza as principais oportunidades e as prioriza, poderá então identificar as melhores métricas e definir a melhoria de desempenho que deseja aplicar a cada uma.

Assim, você poderá configurar bons OKRs para RH.

Mas cuidado! OKR é sobre foco, então mantenha a quantidade de OKRs baixa dentro de um trimestre.

Tipicamente para um time de 5 a 12 pessoas, ter apenas 1 OKR para RH em um trimestre é um ótimo sinal de foco.

Lembrando que cada OKR contém 1 objetivo com 2 a 5 Key Results.

Clique aqui para acessar o Guia Completo de OKR.
O que é OKR para RH

Quais os benefícios do OKR para RH?

Quando olhamos para os benefícios que OKR traz para uma organização, alguns ficam muito claros quando a adoção é feita de forma inteligente.

Mais agilidade para adaptar às mudanças, maior poder de foco, mais alinhamento com a estratégia e entre times e maior engajamento dos times são os principais.

Quando times de RH adotam OKR corretamente, um benefício específico fica latente: a mudança de foco de controlar atividades para o atingimento de metas que fazem sentido para a área e principalmente para o negócio e colaboradores.

É muito fácil medir o que já medimos a muitos anos. Algumas métricas já são bastante conhecidas por líderes de RH. Absenteísmo e turnover são exemplos clássicos. 

Porém, quando adotamos OKR, muitas vezes os diálogos que acontecem em torno de um problema ou oportunidade nos permitem identificar novas métricas além das básicas. Isso torna todo o sistema de gestão mais eficaz.

Como aplicar a metodologia OKR para RH?

Em primeiro lugar é preciso capacitar as pessoas. OKR para RH é simples à primeira vista, mas é preciso treinamento.

Em segundo lugar, OKR só se aprende na prática. As reuniões de check-in (acompanhamento semanal) são fundamentais para trazer disciplina e consistência para o processo. Somente assim  tornamos OKR parte da cultura organizacional.

Por fim, a alta liderança precisa “querer”. Um dos meus lemas na adoção de OKR é: “Leaders go first

Ou seja, os líderes devem de fato liderar a adoção de OKR. Adotar OKR requer não somente patrocínio e apoio, mas também a participação intensa dos líderes executivos.

Nos nossos workshops, por exemplo, os primeiros a serem treinados em OKR são membros da alta liderança da empresa.

Concluindo, certamente você irá encontrar algumas “certificações” de OKR no Google.

Mas cuidado! Não existe uma certificação oficial de OKR e acredito que não deve existir.

Não existe um “guia oficial de OKR”, ou o “manual oficial de OKR”. OKR não foi criado por uma mega empresa de consultoria e nem por um grupo de professores de universidades.

OKR nasceu na vida real de empresas que precisavam se tornar mais competitivas e inovadoras e para isso precisavam de algo que os ajudassem a aumentar o alinhamento, foco, engajamento e agilidade.

Essas empresas tiveram que reaprender a sua forma de planejar seus objetivos no seu "campo de batalha". Portanto, evite os atalhos.

Saiba como nossa consultoria em OKR pode ajudar a sua empresa.


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OKR e Design Thinking: o que são, para que servem e como escrever?

OKR e Design Thinking são dois grandes condutores para o sucesso dos negócios. Veja o que significa cada termo e como aplicá-los de modo certo! 

Unir OKR e Design Thinking pode ser a grande solução para expandir os negócios. Os dois conceitos, juntos, podem trazer grandes ideais, objetivos claros e modos de medir o progresso de maneira assertiva. 

Dessa forma, é possível percorrer o caminho — do desenvolvimento de produtos ou serviços até a plena satisfação do cliente — de maneira mais focada e fluída. 

Para te ajudar em todos esses pontos, a seguir, vou explicar do que se trata OKR e Design Thinking, além disso, claro, como unir as duas soluções. 

Aproveite! 

Treinamento de OKR introdutório e gratuito
Como obter alinhamento, foco e agilidade com OKR

O que é OKRs e Design Thinking?

Antes de explicar como usar OKR e Design Thinking, é preciso esclarecer os termos. 

A sigla OKR (Objectives and Key Results) significa Objetivos e Resultados-chave. 

No dia a dia, isso representa uma excelente forma de definir e comunicar objetivos, além disso, de medir o progresso baseado em resultados atingidos. 

Além disso, vale saber que OKR tem mais vantagens. A ferramenta não só ajuda a estabelecer os pontos de chegada e formas de mensuração de resultados, como garante os seguintes pontos: 

  • comunicação clara;
  • alinhamento entre profissionais e equipes;
  • agilidade de trabalho;
  • foco em todas as atividades e processos;
  • ciclos de aprendizados;
  • maior engajamento dos times;
  • resultados surpreendentes.

Já o Design Thinking é uma abordagem inspirada no modo de trabalho dos designers. É exatamente por isso que a tradução do termo é “pensar como designer”. 

Na prática, isso significa reunir os times para que seja possível colher o maior número de perspectivas diferentes. 

Com isso, espera-se chegar a insights diversos para, por exemplo, criar um produto ou serviço ou, ainda, resolver problemas dos clientes. 

Por ser um meio de trabalho bastante eficaz, o Design Thinking, atualmente, é usado nos mais diversos ramos profissionais. 

Para que serve OKRs e Design Thinking?

OKR 

OKR mostra como é possível estabelecer os objetivos e, ao mesmo tempo, analisar os resultados alcançados e o quanto isso representa no progresso da empresa. 

O curioso é que essa ferramenta é mais simples do que se imagina, mas, justamente pela simplicidade, é que muitos profissionais acabam por ter problemas. 

Muitos gestores, por exemplo, não conhecem as estratégias da empresa e, consequentemente, não conseguem definir objetivos e fazer o alinhamento entre todas as equipes. 

Outra dificuldade, na hora de definir OKRs, é querer traçar objetivos para longo prazo. É preciso lembrar que, o mundo em que vivemos é cada vez mais instável, por isso, planos para um ano, por exemplo, podem perder o valor no meio do caminho. 

É aqui, então, que entra o OKR. Ele permite que você faça “paradas ao longo do caminho” para analisar o cenário e reajustar objetivos. 

Ao mesmo tempo, claro, eles mostram como medir resultados de uma forma eficiente e segura. 

Design Thinking 

O Design Thinking também tem uma função parecida, quando pensamos no alinhamento, foco e comunicação clara entre as equipes. 

Afinal, essa abordagem, faz com que todos os profissionais estejam reunidos e olhando para os mesmos objetivos. 

Com isso, todo mundo precisa pensar e trazer ideias voltadas à inovação de produtos ou serviços, geração de maior valor aos clientes, diminuição do tempo de tarefas ou qualquer outro objetivo que a empresa tenha. 

Como dá para perceber, unir OKR e Design Thinking pode facilitar a definição de objetivos, a busca por grandes ideias e o atingimento de objetivos.

okr design thinking como estabelecer bons okrs

Como estabelecer bons OKRs e aplicar Design Thinking? 

Para definir OKRs de forma assertiva, siga os passos: 

  • descreva objetivos claros e precisos para as equipes;
  • pense em objetivos que gerem valor ao negócios ou aos clientes;
  • foque em objetivos com sentido inspirador, realista e, também, desafiador;
  • estabeleça objetivos qualitativos, isso significa que eles não devem ter números;
  • use objetivos que também sejam realmente atingíveis.

Já os Key Results precisam:

  • quantificar a linguagem operacional; 
  • descrever resultados a serem alcançados (o que significa que eles não são atividades ou projetos);
  • ser desafiadores;
  • incluir evidências de que são atingíveis;
  • ser baseados em progressos.

Agora, para aplicar o Design Thinking, é necessário fazer o seguinte: 

  • imersão — é a etapa de fazer um verdadeiro raio-x dos negócios. Pense em quais são as dificuldades, oportunidades, ameaças e pontos fortes para a empresa; 
  • ideação — depois de levantar os pontos positivos e de atenção da empresa, é hora de buscar ideias e insights que possam trazer melhorias (essa etapa deve ser feita junto a outros profissionais de uma mesma equipe ou de times diferentes);
  • criação de protótipos — é o momento de filtrar as ideias que vieram à tona, escolher as mais interessantes e fazer o ajuste delas, caso necessário;
  • desenvolvimento — esse passo nada mais é do que a aplicação das ideias. Mas, ele não acaba por aqui, ainda é preciso monitorar as ações (para isso, lembre-se de medir o progresso com base nos resultados - Key Results).

Exemplos de OKRs e Design Thinking

Agora que você já sabe o que é OKR e Design Thinking, vamos pensar em alguns exemplos de Objetivos e Key Results. 

Objetivos

Lembrando que eles devem trazer uma descrição qualitativa do que se espera alcançar. Veja:

  • dominar o mercado de vendas diretas no estado de SP”;
  • “gerar uma experiência única para fidelizar clientes”;
  • “transformar a nossa unidade em uma fábrica modelo”.

Key Results

Já os Key Results são a descrição quantitativa (ou seja, com números) de como você vai medir o progresso rumo ao objetivo. Exemplos:

  • número absoluto — “aumentar a quantidade de clientes ativos de 1.300 para 3.000”;
  • percentual — “aumentar a taxa de êxito processual em 15%”;
  • monetário — “reduzir o custo por lead para até R$ 20”.

Esses são apenas exemplos mesmo. Tudo pode variar bastante, conforme o que a empresa espera conquistar e como trabalhar em cima disso diariamente.  

Uma observação muito importante: a cada objetivo, você deve ter três Key Results. No meu guia sobre OKR, explico melhor essa parte. 

Todos os objetivos e resultados-chave também pode ser definidos, após as etapas do Design Thinking. 

Ou seja, você faz o levantamento dos pontos fracos e fortes dos negócios, reúne as equipes e pensam em soluções. Em seguida, filtra os insights e transforma-os em OKRs. 

Saiba como nossa consultoria em OKR pode ajudar a sua empresa.


okr design thinking conclusao

Conclusão 

Neste conteúdo, você pôde ver como unir OKR e Design Thinking de forma eficaz. 

Lembrando que OKR trata-se de uma ferramenta muito poderosa para toda a empresa definir objetivos e analisar resultados, ou seja, ver se eles estão em progresso. 

Já Design Thinking é uma abordagem de trabalho que propõe a geração de ideias e soluções de jeito colaborativo. 

Ao usar as duas ferramentas, você e suas equipes conseguem produzir de forma mais alinhada, com comunicação clara e bastante foco. 

Quer saber mais sobre o assunto? Então, continue aqui no blog e conheça minha consultoria! 

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customer success okrs
Agile, OKR

OKRs para Customer Success: o que é, benefícios, como adotar + exemplos!

OKRs para Customer Success é o caminho que leva ao sucesso do cliente. Veja como tudo isso funciona, na prática, e como implementar em suas estratégias!

Será que você realmente sabe como atrair e fidelizar os seus clientes? Uma das maneiras de fazer isso é com OKRs para Customer Success, um jeito de definir objetivos que melhorem a vida do seu cliente e, consequentemente, gere crescimento aos negócios. 

Mas é claro que todo esse termo não se limita por aqui. Há ainda outros fatores, cuidados e vantagens a se descobrir. 

Neste conteúdo, eu vou te mostrar o que são OKRs de Customer Sucess, além de por que e como implementá-los. 

Aproveite todas as informações e dicas, pois elas podem fazer você encantar de vez os seus clientes! 

Não perca a chance! 

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Como obter alinhamento, foco e agilidade com OKR

OKRs para Customer Success: o que é?

Vou dividir os termos (Costumer Sucess e OKRs) para facilitar o entendimento. Então, vamos lá...

Primeiramente, Customer Sucess, em tradução direta, significa o sucesso do cliente. 

Na prática, trata-se do trabalho de entender quais são as expectativas dos clientes e, assim, fazer com que determinados produtos ou serviços atendam àquelas necessidades.  

Essa estratégia começou a ser implementada em empresas que oferecem soluções de tecnologia. 

Mas, não demorou muito para que outros segmentos também começassem a usar o CS (Customer Sucess) em suas rotinas. 

Independentemente do nicho, é muito importante que a forma de olhar com mais atenção para os clientes seja algo presente em todas as áreas da empresa. 

Nesse sentido, vem o papel dos OKRs - Objectives and Key Results, traduzido como Objetivos e Resultados-chave. 

Isso quer dizer definir os objetivos e fatores que podem indicar se a área de CS está na rota certa, sendo assim, se realmente caminha em direção à satisfação dos clientes. 

Resumindo: o primeiro termo é uma estratégia e o segundo é uma ferramenta para gestão de metas. 

Por que usar OKRs para Customer Sucess?

Sem dúvidas, os clientes são o foco de qualquer empresa. 

Afinal, se as necessidades e desejos deles não forem atendidos, não é possível ter um bom número de vendas e conquistar muito crescimento. 

Mas, afinal, como agradar totalmente o público-alvo? É justamente aqui que entra a importância de OKRs para Customer Success.. 

OKR te auxilia a fazer a definição clara e objetiva de que benefícios devem ser gerados para o cliente. 

Por exemplo, vamos supor que, a cada três meses, você reúna todo o seu time de CS para avaliar quais as oportunidades de melhoria. Com isso, vocês definem os principais objetivos a serem alcançados. 

Além disso, a escolha de como medir o alcance dos objetivos através de Resultados Chave  (espécie de termômetro) para entender se as oportunidades e os principais problemas serão realmente endereçados. 

customer success okrs beneficios

Quais os benefícios dos OKR para Customer Success?

A ideia de OKRs para Customer Success proporciona vários benefícios aos profissionais e, consequentemente, aos clientes. 

Veja quais são esses pontos positivos: 

Foco

É comum que as empresas acabem sofrendo dois extremos: ou estabelecem objetivos demais ou não conseguem chegar a nenhum realmente possível. 

OKR, então, vem para mostrar como escolher pontos de chegada para ciclos de curto período. 

Ao mesmo tempo, ajuda a eliminar aqueles objetivos e projetos sem muito fundamento, priorizados com base em “achismos” 

Alinhamento 

Quando se tem foco na escolha de bons objetivos e metas, as equipes também podem trabalhar de forma mais alinhada. 

Aliás, não só o time de CS, mas todos os outros também. No geral, os times entendem o que é preciso fazer, em conjunto, para chegar aos objetivos tão esperados pela empresa e pelos clientes. 

Engajamento 

OKR para Customer Success, além de tudo, gera mais engajamento nos profissionais

Afinal, com a clareza dos objetivos, os processos e as tarefas podem ser melhor pensados. As pessoas passam a saber como realmente é preciso agir no cotidiano.  

A objetividade também gera mais comprometimento e satisfação dos colaboradores. 

Agilidade

OKR também tem, por princípio, aumentar a agilidade. O que quero dizer é que as equipes conseguem definir os objetivos e resultados-chave que possam ser revisados de tempos em tempos, ajudando o time a se adaptar às mudanças. 

Ao mesmo tempo, se os profissionais percebem que o atingimento dos resultados-chave não são satisfatórios, já podem readaptar as ações quanto antes. 

Como aplicar OKRs para Customer Success?

Agora que já mostrei o que é OKR e Customer Success, além das vantagens, vamos entender como aplicar os dois conceitos. 

O primeiro passo, claro, é ter uma equipe especializada em CS. Depois, o time deve retomar quais são os propósitos e prioridades da empresa. 

O time deve compreender o comportamento dos clientes no seu produto e serviço, definindo assim a estratégia para atacar as principais oportunidades ou problemas.

A próxima ação é a de fazer uma descrição qualitativa de cada objetivo e como isso será medido (key results). 

Também entra aqui a tarefa de estabelecer por quanto tempo valem os OKRs de Customer Success, ou seja, se serão reavaliados a cada três meses ou se alguma outra duração faz mais sentido. 

Eu recomendo períodos mais curtos para que a equipe possa se reunir mais vezes, discutir os propósitos e fazer um acompanhamento mais detalhado. Tipicamente os ciclos de OKR são trimestrais.

Por fim, você deve avaliar os resultados-chave semanalmente e, depois, ao final do ciclo de OKR, reavaliar o que havia sido acordado e quais foram os resultados obtidos. 

Exemplos de OKRs de Customer Success 

Como a descrição dos objetivos e resultados-chave é algo bem importante, deixei alguns exemplos de OKRs de  Customer Success, abaixo. 

Confira: 

Objetivo

Oferecer uma experiência incrível de suporte ao cliente

Vamos supor que você tenha uma startup que oferece serviços bancários on-line, ok?

Nesse sentido, o objetivo é proporcionar o melhor suporte aos clientes. 

customer success okrs resultados chave

Resultados-chave

Já os resultados-chave para este objetivo são os seguintes:

Atingir um tempo médio de resolução de problemas menor que 24 horas

O primeiro  resultado-chave traz essa especificação de que qualquer problema deve ser sanado em até 24 horas. 

Reduzir a abertura de tickets de incidentes em 10%

Vale lembrar que o termo “abertura de ticket” condiz à solicitação de suporte ao cliente.

Sendo assim, o ideal é que a equipe diminua as chances do público precisar de qualquer resolução de dilema.  

Aumentar a receita proveniente de clientes da base de R$ X para R$ Y

O último ponto é sobre conseguir mais lucratividade com clientes que já fazem parte da carteira da empresa. 

Isso pode ser conseguido, por exemplo, por meio das estratégias de cross-sell (compra de serviços ou produtos complementares) e up-sell (troca de produtos ou serviços por aqueles de maior valor).

Em todos esses OKRs de Customer Success, percebe-se a preocupação em resolver todos os problemas dos clientes de forma eficiente e ágil. 

Assim, é possível melhorar a experiência deles e, claro, conseguir mais lucratividade e renome para a empresa. 

Atenção: É muito comum que, para atingir certos Key Results, o time de CS dependa muito de outros times. Neste caso o Key Result pode ser “compartilhado” com o outro time. 

Neste sentido, ambos os times são responsáveis pelo atingimento do Key Result

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Como obter alinhamento, foco e agilidade com OKR

Conclusão 

Neste pequeno guia, você pôde ver que OKRs de Customer Success  combinam estratégia e gestão de metas. 

A definição dos objetivos e resultados-chave melhoram o alinhamento, a produtividade e o engajamento das equipes. 

Fora isso, claro, permite que as oportunidades e problemas dos clientes sejam verdadeiramente entendidas e solucionadas da melhor forma. 

Com tantas vantagens, não dá para deixar de fora os OKRs de CS, concorda? 

Então, confira como a minha consultoria pode te ajudar a implementar essa grande ideia em pauta! 

A chance do sucesso está apenas a um clique. Aproveite!

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okr de marketing
OKR

OKRs de marketing: o que são, como funcionam + exemplos

Você quer tornar uma marca referência no mercado? Este e outros grandes objetivos podem ser conquistados por meio de OKRs de marketing. Descubra tudo agora mesmo!

Você sabe quais são os objetivos de suas equipes de trabalho e, mais do que isso, como engajar os profissionais? Sem esses dois aspectos, não é possível ter sucesso nos negócios e conquistar os clientes. Mas, a boa notícia é que dá para resolver isso com  OKRs de marketing. 

O termo representa uma ferramenta simples e, ao mesmo tempo, poderosa para a gestão de metas. E o melhor de tudo é que ela pode ser usada por empresas de todos os portes, desde startups a multinacionais. 

Vou explicar melhor tudo isso ao longo deste conteúdo. Vale a pena conferir! 

Quer saber mais sobre o assunto e melhorar os negócios da empresa? Conheça a minha  agora mesmo!

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O que são OKRs de marketing?

O primeiro ponto aqui é deixar claro o que significa a sigla OKR. Nesse caso, trata-se do termo Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados-chave). 

Como disse lá no início, na prática, OKR é uma ferramenta de gestão de metas. 

A função dela, então, é auxiliar as empresas em dois pontos principais: definição de  objetivos e mensuração dos resultados atingidos (justamente para saber se as tarefas e processos caminham em direção às metas e aos objetivos). 

Pode não parecer, mas essa tarefa de “bater o martelo” sobre o que se deseja alcançar nos negócios, o estabelecimento das estratégias, além do alinhamento entre as equipes, é um desafio e tanto para muitas empresas. 

OKR vem para esclarecer tudo e propor uma forma eficaz de se trabalhar e alcançar o sucesso. 

Também vale destacar que a ferramenta, ainda, proporciona aos profissionais e equipes mais foco, alinhamento, engajamento e agilidade. 

Como funcionam os OKRs de marketing?

Bom, os OKR de marketing então são todos os objetivos e resultados-chave relacionados aos benefícios que o time de marketing deve gerar para negócio e clientes. 

A lógica funciona assim: você precisa definir dois aspectos. São eles:

  • os objetivos — ou seja, fazer uma descrição qualitativa do que se pretende alcançar (pode ser tanto uma nova oportunidade ou a resolução de um problema);
  • os resultados-chave — que correspondem à maneira como você vai medir que está no rumo certo, ou seja, que o trabalho diário segue a linha de chegada (à nova oportunidade ou solução do problema). 

É importante ter em mente que os objetivos dentro da área do marketing podem ser os mais variados possíveis. 

Por exemplo, desde o aumento do número de clientes que acessam o site da empresa até o maior número de vndas para um determinado período. 

O OKR é muito interessante também por isso… Ele cabe em toda e qualquer realidade, cabe aos líderes e gestores o adaptarem às suas próprias necessidades. 

Então, quais são as suas?

diferencas kpi e okr de marketing

Qual a diferença entre KPI e OKR de marketing?

Quando o assunto é OKR de marketing, muita gente acaba confundindo essa sigla com a de KPI - Key Performance Indicator (Indicadores-Chave de Desempenho)

Mas é válido ressaltar que as duas são bem diferentes. Enquanto o OKR busca definir melhoria de performance  (com a definição do que se espera alcançar e como chegar a isso), KPI representam a saúde atual da empresa, produtos e serviços. 

É claro que a expansão e sucesso dos negócios vai depender desses dois pontos funcionando ao mesmo tempo. 

Exemplos de OKRs de marketing

Para simplificar mais tudo o que já te contei até aqui, separei alguns exemplos de OKR de marketing. 

Confira quais são eles:

Foco no Fortalecimento de Marca

O fortalecimento de marca, também conhecido como Branding, é todo o trabalho que a empresa faz para ser reconhecida como referência em seu próprio segmento.

Objetivo

Nesse sentido de se tornar uma potência em sua área, vamos considerar que o objetivo da marca, então, seja atrair mais leitores para o seu próprio blog. 

Dessa maneira, as pessoas poderão ver os conteúdos sobre produtos e serviços e provar que a marca é autoridade em determinados assuntos. 

Resultados-chave

Já o resultado-chave é o aumento de 20% de visitantes por semana no blog da marca. Além disso, o aumento de 10% de compartilhamentos dos conteúdos nas redes sociais. 

Foco na Geração de Leads

Gerar leads, ou seja, atrair novas pessoas com potencial de se tornarem clientes é outro objetivo muito comum na área do marketing. 

Objetivo

Com o objetivo citado acima, pensando na geração de leads, o time poderia ter como atividades a criação de conteúdos de blog com foco em topo de funil (assuntos mais básicos sobre produtos ou serviços). 

Assim, é possível atrair leitores que conhecerão a marca, poderão se aprofundar em alguns conteúdos do blog e, depois, demonstrar interesse em compras e fidelização com a marca. 

Resultados-chave

O resultado-chave para essa determinada situação é ter o aumento de 30% de visitantes nos novos conteúdos de topo de funil. 

Foco na Presença Digital

Por fim, a presença digital é quando a marca está em todos ou, ainda, nos principais canais de comunicação da internet. 

É válido dizer que, não basta fazer presença, também é muito importante interagir e, se possível, resolver dúvidas e problemas dos clientes (no site e nas redes sociais). 

Objetivo

O objetivo, então, é o de atrair mais público em todos os meios online da marca. 

Resultados-chave

Um resultados-chave poderia ser: o aumento do traffic share em 20% . 

Fora isso, a marca também poderia considerar o aumento de 10 mil assinantes em sua newsletter como Key Result. 

Observação: esses são apenas exemplos mesmo. Tanto os objetivos quanto os resultados-chave podem ser bem diferentes. 

Como disse, o OKR cabe em todas as realidades, basta você adaptar ao que precisa. 

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okr de marketing conclusao

Conclusão

Neste pequeno guia sobre OKR de marketing, você viu o que significa o termo em pauta. 

Estamos falando sobre Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados-chave), uma ferramenta simples e poderosa para a gestão de metas. 

A ideia é realmente te ajudar a definir quais são os pontos de chegada que a empresa deseja chegar e, consequentemente, quais estratégias serão usadas para isso. 

Lembrando que o OKR também proporciona muito mais foco, alinhamento e engajamento entre profissionais e equipes. 

Por fim, nunca deixe de avaliar o seu negócio como um todo! O que buscamos com OKR não é criar “silos” nos quais cada time cria OKRs de forma isolada. 

O que buscamos é alinhamento entre os times, por isso sempre compartilhe seus OKRs com os colegas, buscando não somente feedback mas principalmente a identificação de dependências.

Quer saber mais sobre o assunto e melhorar os negócios da empresa? Conheça a minha consultoria em OKR agora mesmo!

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okrs para startups
OKR

OKRs para startups: o que são, como definir bons OKRs + exemplos!

Um dos principais fatores para o sucesso dos negócios é definir objetivos coerentes para curto e longo prazo. Mas, na hora de fazer isso, muitos empreendedores e gestores encontram dificuldades. Se esse é também o seu caso, não precisa mais se preocupar. Por aqui, vou mostrar como definir OKRs para startups. 

Separei vários objetivos e resultados-chave específicos para ficar mais fácil de entender as regras.

Continue a leitura e colha os frutos que tanto deseja! 

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O que é OKR para startups?

OKR é a sigla referente a Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados-chave). 

Na prática, trata-se de  uma ferramenta para que líderes possam definir, junto com seus times, de forma colaborativa, os objetivos mais importantes para os próximos meses e como medí-los de forma eficaz.

Assim, gestores e coordenadores conseguem estabelecer tudo o que representa o ponto de chegada para as equipes, seus produtos e serviços — tanto para curtos quanto para longos prazos. 

Para que servem os OKRs para startups?

Os OKRs para startups são extremamente necessários. 

Isso porque eles ajudam os profissionais a definirem quais são os frutos que a empresa deseja colher e, ao mesmo tempo, como medir o progresso com base  nos resultados obtidos dia após dia. 

Além da clareza do que precisa ser feito e analisado, o OKR também traz outros grandes benefícios para os times de trabalho, como: 

  • foco;
  • alinhamento;
  • agilidade;
  • transparência;
  • engajamento;
  • comunicação clara;
  • foco no desempenho;
  • ciclo de aprendizado;
  • resultados surpreendentes. 

Como escrever bons OKRs para startups?

Antes de mostrar como definir os OKRs para startups, preciso comentar que não basta usar a ferramenta sem um verdadeiro compromisso, disciplina e consistência. 

O que quero dizer é que a ferramenta deve realmente fazer parte da cultura da empresa. Agora, você deve estar pensando: “mas como?”

Primeiramente, é fundamental ter uma liderança muito bem definida, consistente e comprometida. 

Os segundos cuidados estão ligados à disciplina e constância, isso não só por parte dos líderes, mas por toda a startup mesmo. Isso acontece com a realização das reuniões de check-in toda semana para avaliar o andamento de cada Key Result.

No começo, pode até ser que alguns fatores não saiam perfeitamente, como você imaginava. Mas, não desista, siga em frente e continue levando o OKR a sério. A fluidez vem com a prática. 

Agora, falando sobre como definir os OKRs de startup… Comece pelos objetivos descritos de maneira qualitativa. Os objetivos devem representar de forma sucinta as principais oportunidades ou problemas que você quer resolver.

O passo seguinte é estabelecer os resultados-chave, que são uma descrição quantitativa do que se espera alcançar na startup. 

Abaixo, esses aspectos ficarão mais claros para você. Veja! 

Exemplos de OKRs para startups

Separei alguns exemplos para diferentes metas ligadas à startup. 

Perceba que, como explicado anteriormente, os objetivos trazem sempre uma descrição qualitativa. 

Já os OKRs devem ser baseados em dados e números, caso contrário, não é possível ter uma dimensão quantitativa. 

Foco no crescimento do negócio

Imagine uma startup que necessita focar suas energias no crescimento do negócio. No exemplo abaixo, foram definidas algumas “alavancas” importantes para representar esse crescimento.

A primeira poderia ser a própria receita. Lembrando que a receita da startup é todo o dinheiro proveniente da venda de produtos e/ou serviços. 

A segunda, por exemplo, é o número de clientes ativos na base — aqueles que consumiram os produtos nos últimos 30 dias, por exemplo. 

O número de leads poderia ser outra alavanca. Também é importante lembrar que os leads são aquelas pessoas que já manifestaram interesse em sua marca. Por exemplo, se cadastraram no site, mas ainda não fizeram aquisições. 

É claro que atrair mais indivíduos desse público é extremamente importante, afinal, eles podem se tornar consumidores fiéis. 

Uma terceira métrica que poderia ser utilizada é a taxa de conversão. Ela é referente ao número de leads qualificados (pessoas que, por exemplo, não só baixaram o app e se cadastraram como também consumiram algo). 

O ticket médio, que representa o valor médio que cada cliente gasta na compra de produtos ou serviços, também é um indicativo muito importante. Afinal, ele mostra o quanto os clientes têm consumido as soluções da startup. 

Finalizando este exemplo, o Custo de Aquisição de Clientes (CAC) representa o seu investimento para atrair novos interessados nos produtos ou serviços da startup. 

Dependendo da sua estratégia, você pode querer diminuir, manter ou aumentar o seu CAC. 

Desta forma, poderiamos configurar um OKR conforme abaixo. A recomendação é que para cada Objetivo (a letra “O” do OKR), você tenha de 2 até 5 Key Results (as letras “KR” do OKR), para manter o foco.

Objetivo: Turbinar as vendas recorrentes para retomar o crescimento

KR1: aumentar a Receita Recorrente Mensal de vendas dos produtos de R$ 1M para R$ 1,2M;

KR2: aumentar a quantidade de clientes ativos na base de 35% para 50%;

KR3: aumentar a taxa de conversão de cadastros em clientes ativos de 25% para 45%;

KR4: aumentar o ticket médio de R$ 127,00 para R$ 250,00;

KR5: manter o CAC abaixo de R$80,00

okrs para startups exemplos

Foco no cliente

Nenhuma startup tem sucesso sem extremo foco no cliente. Assim, é importante que os OKRs de um determinado ciclo representem justamente isso.

Por exemplo, podemos ter como “alavancas” para o cliente a taxa de abandono (churn). Quem já trabalha na área corporativa há tempos sabe que o aumento do churn significa um mal para os negócios, afinal, trata-se do cancelamento de contrato do cliente. 

Sendo assim, dependendo do contexto é importante estabelecer um Key Result que dê foco para endereçar este problema, caso exista. 

Um outro indicador que poderia compor um Key Result poderia ser o Lifetime Value (LTV). 

Ele é mais um indicativo de grande representatividade para a empresa. Isso porque mostra o quanto cada cliente gastará em todo o ciclo de relacionamento com a marca. 

O Net Promoter Score (NPS) é um “termômetro” que a startup utiliza para saber como está o grau de satisfação dos cliente. 

Na prática, a sigla significa um questionário em que o cliente responde dando 0 a 10 para diferentes serviços e produtos. 

Disclaimer:  apesar de o NPS ter diversas críticas no mercado, em geral, quanto maiores as notas, é um sinal de que existe uma maior probabilidade do cliente recomendar a sua startup. 

Se isto significa que ele está realmente satisfeito, não sabemos. Podem ser necessárias outras formas avaliar o caso. 

Veja abaixo um exemplo de OKR com foco no clientes, usando as métricas citadas acima:

Objetivo: Fazer nossos clientes se apaixonarem pelo nosso produto 

KR1: Reduzir o churn de 5% para 2,5%;

KR2: Aumentar o LTV em R$ 200 por mês; 

KR3: Aumentar o NPS de 40 para 60.

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okrs para startups conclusao

Conclusão

Neste conteúdo, você viu que os OKRs para startups tratam-se de Objetivos e Resultados-chave. 

Os primeiros, basicamente, mostram uma descrição qualitativa do que se espera alcançar. Já os segundos evidenciam a descrição quantitativa das tarefas desenvolvidas. 

Ter esses pontos muito bem definidos ajuda a colocar a startup na rota do crescimento e do sucesso

Além disso, torna o trabalho das equipes muito mais alinhado e focado. 

Quer saber mais sobre OKRs? Então, confira como posso te ajudar por meio da minha consultoria!

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OKR de Vendas
OKR

O que é OKR de vendas e como defini-los?

Com a crescente adoção de OKR em diferentes segmentos, uma necessidade cada vez mais frequente que recebo são exemplos OKRs de vendas. Vejamos neste artigo como utilizar OKR para vendas.

Quando olhamos para o propósito de muitos times de venda, fica claro a sua importância para a sobrevivência e crescimento de um negócio.

Afinal, é do time de vendas que vem a receita e, portanto, é preciso ter um processo de definição de objetivos e metas de venda que considere as métricas corretas.

Neste sentido, OKR é um grande aliado para que esses times possam atingir um ótimo desempenho e consigam ajudar a empresa a ter sucesso.


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O que é OKR?

OKR é uma ferramenta muito poderosa para ajudar a empresa e seus times a definir os principais objetivos e a forma de medi-los ao longo do tempo, através de colaboração e foco em resultados

Entre as empresas que usam OKR a muitos anos tempos a Intel (onde surgiu OKR), Oracle, Twitter, Google entre outras. Atualmente é difícil encontrar empresas que buscam inovação e crescimento e que não estão adotando OKR.

Como definir OKRs de venda?

Quando analisamos um estudo publicado pela Harvard Business Review, vemos que os melhores times de vendas têm algumas características em comum, entre elas:

  • Eles adotam um processo de vendas bastante estruturado e monitorado
  • Esses times mantêm as pessoas em um nível alto de responsabilidade pelos seus resultados
  • Não há medo de desafios e eles aumentam suas metas de vendas com o tempo

Neste sentido, OKR traz um mecanismo para ajudar times de vendas a atingirem seus resultados, tanto com uma estrutura para definir e medir as metas, como também com uma filosofia de ambição nas metas.

Certamente os OKRs ajudam a definir e medir aquilo que é mais importante para os próximos meses. E com um time de vendas não é diferente. 

Bons OKRs podem, por exemplo, medir o desempenho de uma nova estratégia de vendas, o desempenho de uma plataforma de vendas online ou mesmo a melhoria de desempenho que um novo CRM está ou não trazendo para o negócio.

Uma outra fonte de bons OKRs é o pipeline de vendas, uma das ferramentas mais antigas e mais utilizadas por equipes de vendas. Através de um pipeline bem estruturado, pode-se mensurar o desempenho de forma eficaz e identificar melhorias.

Por exemplo, você já se perguntou quais etapas do seu pipeline precisam melhorar a conversão? Aí estão bons candidatos à OKRs. Vejamos com mais detalhes como estruturar um OKR de vendas.

Estrutura de OKR para vendas

Todo OKR contém dois componentes: um objetivo e um conjunto de 2 a 5 Key Results.

Objetivo

O objetivo é uma descrição curta, clara e objetiva que descreve uma oportunidade ou problema a ser resolvido.

Key Results

Já os Key Results nos dizem como iremos medir que estamos evoluindo rumo ao atingimento do objetivo. A seguir algumas características importantes de um Key Result:

  • Precisa ter um número (o que não é medido, não é melhorado nem gerenciado)
  • Contém uma métrica específica
  • O time sabe como e onde obter a informação para medir semanalmente
  • Contém, preferencialmente, um baseline (valor atual) e um target (valor alvo)

Exemplo de OKR de vendas

A seguir alguns exemplos de OKR de vendas:

Objetivo

Atingir a liderança de vendas de ERP para pequenos negócios na nossa região


KR1

Aumentar a retenção de clientes em 40%

KR2

Aumentar a quantidade de leads qualificados de 400 para 2500

KR3

Aumentar a taxa de conversão de leads de 15% para 25%

KR4

Reduzir o ciclo de vendas de 60 para 45 dias

Objetivo

Bombar as vendas recorrentes para retomar o crescimento


KR1

Aumentar a receita trimestral de R$1M para R$2.5M

KR2

Aumentar a conversão de clientes Trial para Pagos de 10% para 18%

KR3

Reduzir a taxa de abandono (churn) de 5% para 2%


Quais são os benefícios da metodologia OKR para vendas?

Adotar OKR em vendas traz diversos benefícios. Porém, acredito que os principais são os seguintes.

Transparência

A transparência, em seu sentido mais amplo, é a base para qualquer tipo de colaboração e alto desempenho. 

Desta forma, OKR propõe que os objetivos e Key Results (bem como a sua evolução) sejam todos transparentes, fomentando uma cultura de colaboração. Uma das principais perguntas que queremos fazer ao usar OKR é:

“De quem eu dependo para atingir meus OKRs? E quem depende de mim? Como podemos colaborar melhor?”

exemplos OKR vendas

Definição de prioridades e foco

Um dos principais erros que empresas cometem ao adotar esta ferramenta é definir uma quantidade muito grande de OKRs. 

Porém, OKR é sobre foco! Se você usar OKR para listar todos os resultados que deseja obter, será um grande desperdício. Portanto, pergunte:

  • “Quais as duas ou três oportunidades temos pela frente?”
  • “Onde queremos focar nos próximos meses?”

A quantidade de OKRs ideal para um único time é 1! Isso mesmo: apenas um OKR por time. Isso sim é sinal de foco.

⇒ Lembre-se que cada OKR pode ter de 2 a 5 Key Results.

Definição bidirecional

Outro aspecto fundamental de OKR são as conversas bidirecionais. Queremos fomentar uma cultura de mais diálogos estratégicos com diferentes níveis, e menos definições “prontas” feitas de forma top-down.

Ao criar espaço para conversas bidirecionais, os líderes demonstram respeito e consciência de que os desafios mais complexos são superados através de diálogos diversos.

Devo atrelar OKR à bonificação ou remuneração variável?

Bem, posso dizer que a resposta curta para esta pergunta é “não”.

Mas permita-me elaborar um pouco mais...

Muitos autores declaram que, quando atrelamos os OKRs à fórmulas para remuneração variável, muitas vezes os times definem metas subestimadas (abaixo do que realmente poderiam ser) e baixa colaboração. 

Eu tendo a concordar com isto. Ao vincular Key Results de vendas diretamente à remuneração, abrimos um caminho para nossos colaboradores se sentirem muito pressionados e muitas vezes a burlarem o sistema. 

Por outro lado, sabemos que bonificação por metas de vendas é uma prática muito comum e que não gera nenhum problema dependendo da cultura da empresa.

Neste sentido, quando adotamos OKRs em times de vendas, uma alternativa é criar OKRs que vão além de somente cotas de vendas. Alguns exemplos foram citados anteriormente. 

Uma recomendação talvez muito abstrata mas sensata é fazer dos OKRs apenas uma das fontes para definir a remuneração variável, mas não a principal, levando em consideração outros fatores. 

O que buscamos, no fundo, é evitar fórmulas matemáticas que definem quanto dinheiro as pessoas vão ganhar se atingirem esse ou aquele Key Result. O ambiente de negócios está cada vez mais complexo, e fórmulas desse tipo não consideram todos os fatores que determinam a contribuição real das pessoas.


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Concluindo, OKR é uma ferramenta muito poderosa para ajudar não somente seu time de vendas, mas toda a empresa a identificar as melhores alavancas para gerar valor para o negócio, clientes e colaboradores.

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Data Analytics
OKR

Como adotar o Data Analytics usando o OKR?

Tomar decisões seguras e eficientes é sempre um desafio para o seu trabalho? Veja o que significa o Data Analytics e como ele pode te ajudar a acertar o alvo dos negócios!

O quanto a empresa para a qual você trabalha explora a inteligência de dados? É certo que vivemos em uma era tecnológica e que isso nos possibilita captar e analisar dados a fim de melhorar os negócios. Se você ainda não faz essa tarefa, chegou a hora de mudar com o Data Analytics

Mas, afinal, como adotar esse método no dia a dia das equipes? A partir daqui, vou te mostrar os pilares sobre o assunto, começando pela definição do termo até as vantagens de uni-lo ao OKR. 

Confira! 

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O que é Data Analytics?

Data Analytics ou Análise de Dados, como o próprio nome já adianta, é a prática de examinar informações a fim de conseguir insights importantes, seja para determinada área profissional ou, ainda, para a empresa como todo. 

O mais importante aqui é o conceito de Data Analytics como potencial para poder elaborar estratégias e fazer a tomada de decisão de maneira mais eficaz. 

Mais adiante, veremos outras vantagens de sempre se debruçar sobre as informações dos negócios. 

Como funciona o Data Analytics?

Geralmente, o Data Analytics é formado pelas seguintes etapas: 

  • captação de dados;
  • organização de dados;
  • análise de dados;
  • tomada de decisão. 

Já as ferramentas usadas para executar todo esse processo podem variar, conforme as necessidades e disponibilidades da empresa. 

Há quem faça o controle e análise de formas simples, por exemplo, com a utilização de  planilhas e dashboards do Excel. Mas, há, também, aqueles que contratam softwares específicos para isso. 

Um caso clássico, para instituições que trabalham com marketing, é o uso do CRM (Customer Relationship Management, traduzido como Gestão de Relacionamento com o Cliente). 

Pois bem! 

Em um software de CRM, é possível registrar e visualizar todos os tipos de informações sobre os clientes e, além disso, ver as interações feitas entre eles e as equipes da empresa. 

Sendo assim, a plataforma digital pode expor os seguintes dados dos consumidores: nome completo, endereço, telefone, e-mail, profissão, etc. 

Já a respeito das interações, dá para visualizar quais compras os clientes fizeram, quais produtos recusaram, em quais momentos específicos as ofertas foram feitas, entre outros pontos. 

Outro detalhe: as ferramentas digitais de CRM costumam armazenar os dados na nuvem. Isso facilita o acesso às informações por parte de todos os colaboradores, afinal, dá para ver tudo a qualquer hora e lugar. 

O mais importante: a partir dos fatores captados, as equipes já podem adotar o Data Analytics e, por exemplo, descobrir quais preços e momentos de compra podem ser mais atrativos para os clientes.

Logo, há mais chances de vender um número maior de produtos e, assim, bater a meta de vendas dos negócios.   

Data Analytics OKR

Illustration of startup business

Qual a importância do Data Analytics para as empresas?

O significado de Data Analytics é extremamente importante para as empresas por diferentes aspectos. 

O estudo dos dados pode ajudar a melhorar a produtividade das próprias equipes internas. 

Ao mesmo tempo, também mostra quais são as maiores necessidades atuais dos clientes, os tipos de produtos e serviços têm mais chances de sucesso. 

Além disso, ainda faz com que a empresa consiga entender especificamente como está a sua performance e se será possível atingir metas pré-estabelecidas. 

Resumindo, então: a análise de dados promove a segurança para tomada de decisão. 

Como os grandes mercados estão explorando a análise de dados?

Tudo depende bastante de qual segmento estamos tratando. 

No setor de marketing, como vimos, os profissionais usam o estudo de informações para entender melhor o perfil, as necessidades e os desejos dos clientes. 

E ainda posso citar outro caso ainda mais expressivo: é o do Google

Sim, uma das maiores empresas do mundo capta dados dos usuários, seja pelas pesquisas feitas no site de buscas, como também em aplicativos (Google Maps, Google Shopping, Google Fotos, entre tantos outros). 

Todos os dados são usados para que se possa entender qual é o perfil e o comportamento dos internautas. As informações, então, são repassadas para outras empresas.

Como adotar o Data Analytics usando o OKR?

É claro que a empresa para qual você trabalha não só pode, mas deve apostar no Data Analytics

O melhor ainda é quando o conceito é explorado junto ao OKR (Objectives and Key Results - Objetivos e Resultados-chave). 

Mas, afinal, como fazer essa união? 

Você pode usar o Data Analytics para avaliar qual a situação atual da sua empresa e, a partir disso, estabelecer novas metas e objetivos

Depois, de novo, a análise de dados será importante para entender os indicadores-chave, ou seja, se as equipes estão no caminho certo para atingir os propósitos definidos. 

Qual a diferença entre Data Analytics, Data Science e Big Data?

Apesar de os termos serem bem parecidos, existem diferenças importantes entre eles. 

O Big Data utiliza um volume de dados muito expressivos, maior do que o Data Analytics

Por isso, quem opta pela primeira opção precisa de ainda mais atenção, tempo e cuidado na hora de fazer as análises. 

Já o Data Science também tem um modo mais amplo e, também, técnico. 

Quais habilidades são fundamentais para um profissional de dados?

Ficou ainda mais interessado em adotar o Data Analytics no seu trabalho? Veja quais são as skills essenciais para desenvolver o seu papel: 

  • capacidade analítica diante de informações;
  • boa comunicação;
  • pensamento estratégico;
  • facilidade para negociações;
  • senso de estatística. 

Então, será que você e a sua equipe já possuem essas habilidades ou ainda é preciso desenvolvê-las? 

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Data Analytics o que é

Conclusão

De fato: o Data Analytics pode mostrar insights e, consequentemente, caminhos para o atingimento de metas em uma empresa. 

Para isso, é preciso ter uma ciência sobre a realidade dos negócios, conseguir interpretar as informações, traçar objetivos e conferir os indicadores-chave constantemente. 

O trabalho é realmente extenso, mas tudo pode ficar mais simples com a consultoria de OKR!

Veja agora mesmo, por meio da minha consultoria, como aproveitar os dados da empresa e, ao mesmo tempo, ter metas muito bem claras e possíveis! 

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Mentalidade estratégica
OKR

Como desenvolver uma mentalidade estratégia de líder usando o OKR?

Descubra se você pensa de forma eficaz para o sucesso dos seus negócios… Confira o que é e como desenvolver a mentalidade estratégica usando OKR!

Um ótimo profissional é aquele constantemente aberto a novas tendências e soluções. Nesse sentido, a mentalidade estratégica aparece como um fator principal. 

Mas, afinal de contas, o que seria isso na prática? Será que vale a pena mesmo seguir essa lógica? E se sim, por onde começar a exercê-la? 

Enfim, a pauta traz muitas perguntas e reflexões que começaremos a fazer a partir de agora. 

Descubra todas as respostas!

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O que é mentalidade estratégica?

De acordo com o dicionário, a palavra “estratégica” é entendida como: relativo à planificação, aos métodos ou aos meios usados para se alcançar ou obter alguma coisa. 

Então, ter uma mentalidade estratégica significa, justamente, exercer pensamentos e práticas definidos em um planejamento.  

Ou seja, nada é ao acaso, todos os passos são cuidadosamente definidos — com base em dados, estudos, relatórios e análises.

Tudo para que seja possível chegar a uma ou mais metas para os negócios. 

É preciso ressaltar que essa é uma habilidade a ser desenvolvida, ou seja, ninguém nasce pronto. 

A mudança de mindset e a prática são aspectos imprescindíveis. 

Qual a importância da mentalidade estratégica?

A mentalidade estratégica faz com que os profissionais estejam sempre de “antenas ligadas”, com o “radar” preparado para captar tendências, soluções, oportunidades de crescimento e outros pontos. 

Exemplo: um gestor pode ler uma notícia sobre uma empresa mundial que utiliza a cultura Data Driven para agregar mais valor aos clientes dela. 

E, então, ele enxerga nesse fato uma oportunidade de também fazer a empresa para a qual trabalha crescer. 

A partir disso, conversa sobre a metodologia com sua equipe, estabelece novos processos, soma à mudança de comportamentos dos colaboradores e coloca as soluções em execução. 

Mais do que isso, o pensamento e a ação estratégicos também fazem com que os profissionais possam prever resoluções diante de problemas que ainda estão a caminho. 

Outro exemplo: diante do início da pandemia causada pela Covid-19 — que ainda nem tinha impactado totalmente o Brasil, quem já praticava a mentalidade estratégia pôde já pensar no modelo de trabalho remoto

memtalidade estratégica o que é

No início de 2020, isso ainda era “apenas” uma medida de contenção contra o novo coronavírus, mas, depois, tornou- se comum em muitas instituições. 

É que além de ajudar a amenizar os impactos da crise mundial de saúde, o home office gera economia (de aluguel e manutenção do escritório, pagamento de vale-transporte e de contas de luz, água, telefone) às empresas.

Fora isso, melhora a qualidade de vida dos funcionários e, ainda, abre o leque de opções para a busca de novos talentos. 

Antes, se o RH só poderia pensar em candidatos da cidade x ou y, agora, dá para buscar pessoas do Brasil inteiro, quiçá do mundo todo. 

Mas, de novo: só viveu essas vantagens de antemão quem já pensava estrategicamente. 

4 passos para desenvolver a mentalidade estratégica

1. Observe e procure padrões

Será que você realmente sabe como funcionam os negócios da sua área? 

Vale frisar que a ciência também envolve entender quais são os principais problemas que acometem o seu setor. 

E mais: quais as dificuldades e facilidades das equipes, como são exatamente os processos colocados em prática diariamente. 

Além disso, como é o perfil profissional de quem atua nessa área e quais são as promessas de inovações para o segmento. 

Observar todos esses aspectos e identificar padrões te ajuda a ter um panorama das situações e, também, poder pensar fora da caixa. 

2. Faça as perguntas difíceis

O exercício de reflexão também é crucial para a linha de pensamento estratégico. 

Nesse sentido, você deve fazer perguntas frequentemente direcionadas aos outros e a si mesmo. 

Então, vamos imaginar que haja a intenção de lançar um produto, certo? 

Pergunte: Quais são as características dele? Quais problemas do cliente é possível resolver? 

Quanto, mais ou menos, é possível vender? Quais seriam os impeditivos de comercialização? Como a concorrência poderia superar essa nova ideia? 

3. Transpareça que você sabe o que é o pensamento estratégico nas organizações

É claro que não basta dominar o que é mentalidade estratégica se você só vive o conceito para si mesmo. 

Faça o contrário… Mostre a todos que você domina o assunto, mais do que isso, que sabe o quanto isso pode trazer novos insights. 

Ao ser mais expressivo, você já compartilha seus conhecimentos e, consequentemente, ajuda a mudar o pensamento de outras pessoas ao seu redor. 

4. Tenha tempo para pensar e compreender os conflitos

Lembra que dissemos que pensamento de estrategista envolve perguntas complexas, também? 

Pois bem! 

Nada mais justo do que reservar mais tempo para fazer essas reflexões, observar dilemas e, claro, encontrar as soluções. 

Como desenvolver uma mentalidade estratégia de líder usando o OKR?

OKR  (Objectives and Key Results) é uma ferramenta usada para te ajudar a estabelecer metas e a medir o alcance delas por meio de resultados-chave. 

Para traçar as linhas de chegada, é fundamental entender a realidade atual dos negócios, sendo assim, observar e identificar padrões. 

Mentalidade estratégica OKR

Olhe para os potenciais, mas também para os problemas enfrentados atualmente. Isso já é pensar estrategicamente, lembra? 

A definição dos objetivos também depende de uma visão de futuro, de identificar as possibilidades de crescimento e sucesso. 

Além disso, definir processos e alinhar, ainda mais, o trabalho de todas as equipes — outros pontos que também estão ligados à mentalidade estratégica

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Conclusão

A mentalidade estratégia, como vimos, pode fazer muita diferença para o sucesso dos negócios. 

Afinal, ela ajuda os profissionais a identificarem padrões e, também, a entenderem mais a realidade vivida pela empresa. 

Outro ponto importante é que fica mais fácil prever tendências, novos modelos de negócios, além de dilemas impostos pelo mercado. 

Também não podemos deixar de lembrar que, quem pensa “fora da caixa” estará sempre preparado para se adaptar aos altos e baixos tão comuns no mundo VUCA.

Então, convencido de que o modo de pensar estratégico é a melhor aposta? A consultoria em OKR pode te ajudar a implementar esse novo jeito de olhar para o trabalho e para o universo dos negócios. 

Aproveite!

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Cultura Data Driven
OKR

Cultura Data Driven: como adotar na sua empresa usando OKR?

Uma Cultura Data Driven pode tornar as decisões das empresas muito mais eficazes. Veja como funciona essa metodologia e como aplicá-la com o OKR!

Você já ouviu falar sobre Cultura Data Driven? Esse conceito garante mais segurança e assertividade na hora de estabelecer as estratégias dos negócios. Tanto é que até mesmo grandes empresas do mundo utilizam o recurso, como a Amazon e a Netflix. 

Quer entender melhor toda essa história? 

Veja como é possível melhorar os processos, as tomadas de decisão e outros aspectos essenciais para os seus negócios!

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O que é Cultura Data Driven?

A cultura Data Driven é a prática de direcionar as decisões de uma empresa de acordo com a análise de dados. 

Vamos usar um exemplo prático… Imagine que uma instituição queira lançar um novo serviço, ok? 

Por mais que a ideia parece ótima e, até mesmo inovadora, o ideal é que haja a análise de dados. 

Então, nesse caso, os profissionais precisam ver quais foram os números de vendas dos últimos lançamentos, qual o comportamento dos clientes ao usar o serviço e, também, quais são as futuras tendências do setor. 

Todo esse cuidado pode até parecer óbvio, mas acredite: muitas empresas não o fazem, com isso, acabam por correr riscos desnecessários, como investir bastante em um novo serviço ou produto, mas não ter o retorno esperado. 

Se a instituição para a qual você trabalha também é um desses casos que não utiliza inteligência de dados, é hora de mudar o cenário.

Ou seja, de começar a coletar, estudar e utilizar as informações dentro de todas as áreas da empresa.

Cultura Data Driven significado

A tradução direta e o significado de Data Driven é cultura orientada por dados. Também vale saber que o termo, ainda, é conhecido como Data Driven Decision.

Quais são os pilares da Cultura Data Driven?

Agora que você já sabe o que é cultura Data Driven, já dá para pensar em como implementar a prática na sua equipe ou, ainda, em toda a empresa para a qual você trabalha. 

Veja quais são os pilares necessários nessa tarefa: 

Pessoas

Impossível falar em qualquer busca de melhorias e sucesso sem mencionar e, mais do que isso, destacar as pessoas! 

Afinal, são os colaboradores que, dia após dia, colocam “a mão na massa” e fazem projetos acontecerem. 

Sendo assim, na hora de fomentar uma cultura Data Driven, tenha um time com capacidade analítica para poder buscar e entender os dados sobre os negócios. 

Além disso, também é importante que os profissionais consigam criar estratégias criativas, eficientes e com base nos dados, claro. 

Cultura Data Driven OKR

Processos

Data Driven também depende de processos para, justamente, fazer a devida captação e estudo de dados. 

Sendo assim, antes de tudo, fale sobre a teoria para as pessoas com quem você trabalha. 

Mostre para elas o quanto isso é importante para assegurar decisões sobre produtos, serviços, relacionamento com o cliente, gestão financeira e tudo mais.

Deixar tudo isso claro, aos poucos, promove a mudança de mindset das equipes e, consequentemente, a reformulação da cultura organizacional

Quando os processos para a captação e análise de dados forem estabelecidos, também reforça a necessidade de segui-los à risca nos próximos dias, meses e anos. 

Assets

Os assets são as ferramentas digitais utilizadas pela empresa para vender produtos, serviços e se comunicar com os clientes.

Os exemplos mais clássicos disso são sites, aplicativos e redes sociais. 

Sim, todos esses meios vão além da divulgação da marca, eles também servem para que os dados sejam coletados e observados.  

No próprio Instagram mesmo é possível verificar qual o alcance da conta, ou seja, quantas pessoas veem as publicações e interagem. 

Informações desse tipo podem guiar a equipe de criação para novas postagens e, até mesmo, ajudar a entender os interesses e necessidades dos clientes. 

Dados

Aqui, na verdade, entra mais o cuidado com os dados. Na hora de estabelecer como e por onde a coleta será feita, tenha a certeza de que os recursos não são suscetíveis à ação de hackers. 

Além disso, as informações poderão ser acessadas facilmente por qualquer pessoa da empresa. 

Automação

Você até pode tentar reunir dados de maneira manual, mas, em muitos casos, isso levaria um tempo absurdo. 

O ideal mesmo é automatizar a tarefa por meio de softwares e plataformas digitais. 

Posso citar, por exemplo, o Google Analytics, um serviço gratuito oferecido pelo Google e que tem o objetivo de mostrar o tráfego dos sites (número de visitantes no geral, páginas mais acessadas, etc). 

É claro que a escolha da solução digital vai depender dos seus objetivos. 

Como o OKR reforça as decisões da cultura Data Driven?

A metodologia do OKR (Objetictives and Key Results) é fundamental para que uma empresa consiga estabelecer as suas metas. 

Só que, claro, os pontos de chegada não podem ser definidos ao acaso. 

É exatamente aqui que entra a cultura Data Driven, pois todos os resultados esperados devem ser escolhidos com base em dados (da capacidade de produção das equipes, do dinheiro disponível em caixa para lançamentos de produtos e serviços, do resultado esperado dos projetos, etc). 

Assim, o OKR reforça o Data Driven e mostra que um conceito depende do outro.  

Como criar uma cultura Data Driven usando OKR?

Primeiramente, vem a tarefa de entender qual a situação dos negócios e onde é possível chegar (estratégia) para, depois, traçar os caminhos. 

Em todos esses processos, os dados são cruciais para dar uma noção aprofundada de tudo. 

Depois que os objetivos são traçados, é hora de executar as tarefas diariamente e, ao mesmo tempo, avaliar os resultados-chave. 

Então ver se o que as equipes têm feito leva ao caminho do atingimento das metas. 

Em todo o processo de observação, muitos dados são verificados. Sendo assim, ao explorar o OKR, você também acaba por apostar no Data Driven. Ou seja, centralizar as decisões com base no que esses dados evidenciam. 

Cultura data driven o que é

O que significa ser uma organização orientada a dados?

Significa que a organização possui uma base de dados e que, para toda e qualquer decisão, recorre às informações e realiza as análises necessárias.  

Quem pode utilizar o Data Driven?

Qualquer empresa, independentemente do setor, pode fazer o uso da cultura Data Driven

Resultados de quem já utiliza os dados a seu favor

Veja alguns cases de sucesso de empresas que exploraram e ainda exploram o Data Driven:

Amazon

A Amazon possui profissionais dedicados somente ao Data Driven, isso em diversas equipes. 

Dessa forma, é possível elaborar relatórios confiáveis com alta frequência. 

A estratégia conseguiu grandes feitos, como a mudança de preços no site que pode acontecer a cada 10 minutos, conforme o que os dados mostram sobre a concorrência. 

Netflix

A Netflix, por sua vez, utiliza o estudo de dados não só para indicar novos conteúdos aos seus usuários — com base nos interesses deles — mas também para criar roteiros. 

Sim, isso mesmo. Algumas séries são feitas de acordo com o que as equipes perceberam que o público deseja assistir. 

Um fruto disso foi o seriado Stranger Things, que, aliás, representou um grande sucesso para a plataforma de streaming.  

Itaú

O Itaú possui um programa chamado Batalha de Dados, em que reúne jovens talentos para captar, analisar dados e definir ótimas estratégias. 

Com isso, o banco já conseguiu aperfeiçoar a oferta de seus cartões de fidelidade, de modo que mais clientes aceitem mais a proposta. 

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Conclusão 

Viu só como a cultura Data Driven pode fazer a diferença na hora de estabelecer estratégias e tomar decisões? 

Você e a sua equipe também podem encontrar grandes soluções e inovações para os negócios. 

Para isso, é fundamental explorar a metodologia OKR juntamente com a cultura Data Driven

Que tal começar hoje mesmo? Conte com a minha consultoria para te ajudar em todos os processos! 

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