Uma das formas mais poderosas de gerar mudanças é saber como definir objetivos, inclusive mudanças na nossa própria forma de pensar e agir. Estudos sobre neuroplasticidade mostram isso.

Quando falamos de OKR, a letra “O” (objective) é um componente frequentemente visto como algo “menos importante” que os Key Results. A maior parte dos meus treinamentos, por exemplo, tem foco nos Key Results.

Porém, elaborar bons objetivos pode ser algo poderoso. Objetivos impactam na forma como as pessoas visualizam o desafio. A neurociência nos mostra que, dependendo do objetivo, o cérebro gera respostas de ameaça (“away responses”) ou de recompensa (“toward responses”).

A neurociência ajudando a definir objetivos

Objetivos que geram respostas de recompensa (“toward objectives”) nos fazem visualizar e criar novas conexões sobre como atingi-lo, gerando um estado mais positivo. Na prática, mais endorfina, menos cortisol, aumentando a capacidade de pensar alternativas de solução (criatividade, insights).

Objetivos que geram respostas de ameaça (“away objectives”) nos fazem focar no que pode dar errado. Isso pode ser muito útil para gestão de riscos. Porém, problemas vêm em mente muito mais facilmente que soluções e por isso grande parte dos objetivos que definimos acabam gerando respostas de ameaça (foco no problema).

Nosso cérebro gosta de certezas. Ele é uma máquina de previsibilidade. Temos mais certeza dos problemas do que das soluções, nos levando mais facilmente a criar objetivos voltados para o problema (gastamos menos energia fazendo isso).

Como resultado, ao invés de criar novas conexões para a solução, acabamos focando no lado negativo do problema. Não é à toa que os objetivos abaixo estão entre os menos atingidos:

  • Parar de fumar
  • Perder peso
  • Não beber mais

Criando objetivos positivos


Por exemplo, uma rede hoteleira tinha o seguinte Objective:

“Acabar com a lentidão na recepção”

Após algumas conversas, a nova versão ficou:

“Do táxi ao travesseiro em um piscar de olhos”

Ao definir seus objetivos, além de buscar uma conexão com os Key Results, pense como ele pode ajudar a deixar visível o estado da solução (“toward objectives”), principalmente para seu cliente, gerando mais criatividade para experimentar opções para atingi-lo.

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